"Nunca duvide que um pequeno grupo de pessoas conscientes e engajadas possa mudar o mundo; de fato, sempre foi, somente, assim que o mundo mudou."

(Fritjof Capra)

Traduzir esta página para:

sábado, 30 de abril de 2011

MENESTREL - Com essa performance eu nunca tinha visto...belo e tocante!



Apesar de muito conhecido, acredito que poucos tenham visto com essa performance.
Além do mais, é sempre bom ler ou ouvir de novo para nos relembrar dos aprendizados que nos esquecemos. Bom vídeo, boa (re)visão...



Quanto tempo se leva para aprender certas coisas?
É muito subjetivo...eu sei, por isso passe o tempo que passar
acho que certas coisas, talvez nunca se aprenda como por exemplo
aprender a decepcionar-se com o ser humano.

vídeo:http://www.youtube.com/watch?v=8eWzFlxjCpI
imagem: google

quinta-feira, 28 de abril de 2011

STF define que um terço da jornada dos docentes seja fora da sala de aula

Quem definiu o quê? Onde? É pra se cumprir ou só pra enfeitar a lei? Deixa pra lá, tenho muitas provas e planejamentos para fazer até a madrugada...

Lendo a reportagem abaixo se tem a impressão de que estamos a caminho de grandes evoluções na educação do Brasil. Parece uma miragem...e é uma miragem não duvidem disso, ao menos por enquanto!
Ah...quer transformar a miragem em realidade? SÓ COM A UNIÃO DA CATEGORIA A NÍVEL NACIONAL!
Pensem nisso...segue a matéria abaixo.(Rosa Zamp)



STF define que um terço da jornada dos docentes seja fora da aula

Definição da carga horária dos professores na lei do piso nacional havia sido questionada na Justiça

Naiara Leão

O Supremo Tribunal Federal (STF) julgou constitucional a reserva de um terço da carga horária de professores para a realização de atividades extraclasse, como planejamento pedagógico. A lei que fixa a carga horária e um piso nacional para os professores foi questionada na Justiça pelos estados do Ceará, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Com a decisão, o professor que cumpre jornada de 40 horas semanais, tem de ficar pelo menos 13 horas em atividades fora da sala de aula.
No início do mês, o Supremo se posicionou a favor do piso salarial da categoria, que deve ser calculado sem contar benefícios, como bônus e gratificação. Na ocasião, os ministros não formaram consenso sobre a questão da carga horária e decidiram esperar o presidente Corte Cezar Peluso.
Nesta quarta, o plenário retomou o julgamento da carga horária do magistério e o ministro Peluso considerou inconstitucional a definição da jornada de trabalho, empatando o placar em 5 votos contra a carga horária e 5 a favor. O ministro José Antonio Dias Toffoli se absteve da votação. Seguindo o voto do ministro relator, Joaquim Barbosa, o plenário decidiu manter o artigo da lei que separa um terço das 40 horas semanais de trabalho para realização de atividades fora da sala de aula, e a Lei do Piso passa a valer na íntegra sem nenhuma alteração.

No entanto, como a decisão sobre o horário de trabalho não alcançou o quórum de seis votos, não se aplicam os efeitos vinculantes em relação a esse artigo da legislação, o que significa que a decisão poderá ser questionada novamente, e outros tribunais poderão julgar de outras formas. O debate, inclusive, pode voltar novamente para o STF.
Os cinco estados que questionaram a constitucionalidade da lei 11.738/ 2008 alegam que ela fere o princípio de autonomia das unidades da federação prevista na Constituição. Também argumentam que a lei não leva em consideração o orçamento e a quantidade de trabalhadores de cada unidade da federação. São Paulo tem hoje metade deste tempo para atividades extraclasse.
Entenda a controvérsia
Em 2008, o Congresso aprovou lei que define um piso nacional para os professores e reservava um terço da carga horária de 40 horas para atividades extracurriculares.
No mesmo ano, governadores de Ceará, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul entraram com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4167 questionando a validade da lei aprovada no Congresso.
Uma decisão liminar concedida aos cinco Estados pelo Supremo invalidou o dispositivo que reservava tempo para atividades fora da sala de aula e considerou que o valor pago como piso poderia incluir vantagens, além do salário.
Neste ano, o novo governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), afirmou não ter mais interesse na ADI. Porém, a Justiça impede que um reclamante se desligue oficialmente do processo em andamento.
Em julgamento no início do mês, o STF manteve o pagamento do piso sem considerar benefícios, conforme previsto na lei. Hoje, ele voltou a se posicionar em favor da lei e a fixação da carga horária de 40 horas com reserva de tempo para atividades extra classe.

fonte: iG Brasília | 27/04/2011 16:36

imagem: google

terça-feira, 26 de abril de 2011

Falta de respeito mata Professora!


Porque estamos vivendo essa onda de desrespeito ao Profissional Professor?
Falta respeito dos governantes deste país, dos alunos, dos pais, de toda a sociedade. A cada dia se perde mais um restinho de dignidade e, já há algum tempo, se perde também a Vida.
Quantos precisarão morrer para ser levantada a discussão nacional? Quantos precisaram abandonar/trocar de profissão? Quantos cursos de graduação precisarão ser fechados por falta de interessados em ser Educador? São tantas as perguntas, mas a principal que me faço no momento,
sinceramente, não sei o que move essa classe profissional a aceitar essa situação?
A dor de um deveria ser a dor de todos para assim haver a união tão necessária a nossa sobrevivência.
Só para lembrar, o PNE vem vindo aí. E aí? Vamos aceitá-lo de novo de CIMA PARA BAIXO?
(Rosa Zamp - uma Educadora desalentada)

Buscado no blog: http://juntosomos-fortes.blogspot.com

Morre professora em Juiz de Fora, vítima da intransigência da prefeitura
5 de abril de 2011- Do Blog Esquerda Marxista

Morre professora em Juiz de Fora, vítima da intransigência da prefeitura
Companheiros(as),
É com pezar que comunicamos o falecimento da companheira Dilamar Carvalho, vítima do autoritarismo e instransigência da Administração tucana Custódio Mattos, em Juiz de Fora.
É muito difícil para nós narrarmos o fato, mas a verdade é que em Juiz de Fora, o servidor municipal, principalmente os professores, são obrigados a trabalhar doentes devido a um decreto que impede aos servidores de apresentarem atestados médicos que não sejam do SUS ou do PAS.

Abaixo está uma proposta de moção a ser enviada para os endereços mencionados.
Saudações CUTistas,


Péricles de Lima
CUT REGIONAL ZONA DA MATA/MG

Nós lamentamos o falecimento da companheira Professora Dilamar Carvalho dos Santos, vítima da intransigência da Administração Custódio Mattos, que por reiteradas vezes se recusou a retirar o decreto que não permitia atestados médicos que não fossem do SUS ou do PAS.
Para nós, o direito ao acesso a saúde é fundamental e constitucional. Se existia alguma dúvida sobre os atestados médicos apresentados pelos servidores, a prefeitura deveria fazer um trabalho de pesquisa para saber a verdade sobre o que acontece com seus funcionários e não forçá-los a humilhações e a trabalharem doentes.
Por isso, repudiamos a atitude da Administração Custódio Mattos, que levou ao falecimento de nossa companheira Dilamar Carvalho.
Exigimos a manifestação do Ministério Público que já havia sido comunicado por escrito sobre o que estava acontecendo na Prefeitura de Juiz de Fora.
Exigimos a manifestação do Ministério da Educação, uma vez que a companheira em questão era professora e é exatamente essa categoria que mais tem tido problemas de saúde na prefeitura de Juiz de Fora e, portanto, a que mais tem sofrido constrangimentos.
Exigimos que as responsabilidades sejam apuradas pelas autoridades competentes e que os responsáveis por tais abusos e pela morte da companheira Dilamar Carvalho sejam punidos na forma da Lei.

Assinado por nome próprio ou da entidade.

Favor enviar para:
gabinete@pjf.mg.gov.br; acsgabinete@mec.gov.br; governo@brasil.gov.br; corregedoria@mp.mg.gov.br; manoel.barbosa@pjf.mg.gov.br; cesarbonifacio@uol.com.br

domingo, 24 de abril de 2011

I Have a Dream...

...Eu tenho um sonho
de ver um mundo de paz, um mundo justo
e igualitário para todos.
Onde prevaleça a solidariedade e não a individualidade.
Onde o respeito ao ser humano em sua plenitude
seja o alicerce básico para as ações coletivas.
Eu tenho um sonho que se desdobra em centenas,
milhares de sonhos menores, mas de importância
Vital para a preservação da humanidade.
Será que eu sonho alto demais? São sonhos inatingíveis?
Não, eu tenho um sonho e acredito nele!
Se eu não acreditar quem acreditará por mim?
E que sentido haveria de ter a minha vida?
Eu tenho um sonho...

Feliz Páscoa a todos, feliz Renovação, feliz Renascimento, não só hoje
mas, todos os dias. Ah...e acreditem nos seus sonhos!
(Rosa Zamp)



Eu tenho um sonho (Abba) Tradução

Eu tenho um sonho, uma canção para cantar
Para me ajudar a lidar com qualquer coisa
Se você ver a maravilha de um conto de fadas
Você pode levar o futuro até mesmo se você falhar
Eu acredito em anjos
Algo bom em tudo que eu ver
Eu acredito em anjos
Quando eu sei a hora é certa para mim
Vou atravessar a correnteza - Eu tenho um sonho

Eu tenho um sonho, uma fantasia
Para ajudar-me através da realidade
E meu destino faz valer o tempo
Empurrando através da escuridão ainda outra milha
Eu acredito em anjos
Algo bom em tudo que eu ver
Eu acredito em anjos
Quando eu sei a hora é certa para mim
Vou atravessar a correnteza - Eu tenho um sonho
Vou atravessar a correnteza - Eu tenho um sonho

Eu tenho um sonho, uma canção para cantar
Para me ajudar a lidar com qualquer coisa
Se você ver a maravilha de um conto de fadas
Você pode levar o futuro até mesmo se você falhar
Eu acredito em anjos
Algo bom em tudo que eu ver
Eu acredito em anjos
Quando eu sei a hora é certa para mim
Vou atravessar a correnteza - Eu tenho um sonho
Vou atravessar a correnteza - Eu tenho um sonho



Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=kBeHu7uj3L8&feature=related
Letra: http://www.vagalume.com.br

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Angelis - Pie Jesu



Pelo dia de hoje, pelo ontem e pelo amanhã
Teu sacrifício não podes ter sido em vão, foi muito mais além
Pela humanidade, por mais renascimentos, por novas manhãs...
Pelo fim da maldade, pela supremacia do Bem.

Por ti também Xuxu...vá com Deus, sei que Ele está te esperando...
(Rosa Zamp)

Pie Jesu (tradução)

Piedoso Jesus, piedoso Jesus,
Jesus piedoso, Jesus piedoso
Que tirais o Pecado do Mundo
Dá-lhes uma paz, da-lhes uma paz

Piedoso Jesus, piedoso Jesus,
Jesus piedoso, Jesus piedoso
Que tirais o Pecado do Mundo
Dá-lhes uma paz, da-lhes uma paz

Cordeiro de Deus, Cordeiro de Deus,
Cordeiro de Deus

Que tirais o Pecado do Mundo
Dá-lhes uma paz, da-lhes uma paz

Dá-lhes uma paz
Eterna

Dá-lhes uma paz
Eterna
Paz
Eterna

Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=qfN8j9r-jGQ&feature=related
Tradução: http://letras.terra.com.br

terça-feira, 19 de abril de 2011

Nossos índios: o que mais lhes será roubado?


19 de Abril Dia do Índio: Homenagens? Comemoração? Do quê? Tem muito o que refletir sobre essa gente...nossa gente, verdadeiramente. Para ajudar um pouco segue entrevista publicada pelo site Ecodebate com um líder Xavante que em breves palavras nos dá um pequeno panorama dos Povos indígenas no Brasil. (Rosa Zamp)

Falta educação para preservar o meio ambiente

Publicado em abril 19, 2011 por HC por:http://www.ecodebate.com.br


Os índios têm percebido muitas mudanças no ecossistema amazônico nos últimos anos. Exemplo disso pode ser conferido no “clima, extinção de animais e espécies, desmatamentos e queimadas, fauna não respeitada na época de desova”, disse o coordenador secretário da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB) do Amazonas, Saturnino W. Rudzane’edi. Líder xavante do Estado do Mato Grosso, ele enfatizou em sua entrevista por e-mail a IHU On-Line que falta educação para preservar o meio ambiente, e que “no existe povo, existem povos indígenas”.

IHU On-Line – Qual a experiência do povo indígena na Amazônia? Como os índios se sentem vivendo na Amazônia?
Saturnino W. Rudzane’edi – a) Não existe povo, existem povos indígenas, e a experiência de cada um é diferente do outro vivendo em realidades totalmente diferentes, com os costumes e línguas diferentes, diversas culturas, porém temos algo que nos une.
Porque somos parentes
Temos os mesmos direitos
Lutamos em comum como por conquista e autonomia
Respeito à biodiversidade
Sonhos: de ter educação e saúde diferenciada
Respeito à cultura, etc.

b) Nós indígenas sentimos como todas as minorias negras, caboclas, etc. Somos felizes de morar em nossas terras; ter nossos rios limpos sem poluição; ter fartura de caça, coleta de frutas e peixes; felizes de morar fazendo nossos rituais, tendo nossas culturas, nossas tradições, costumes….
Porém nos sentimos ameaçados freqüentemente por ter
Nossas terras ainda sem demarcar,
Terras invadidas por questões de interesse pessoais,
Saúde ameaçada como por ex: os indigenas do Vale do Javari, com epidemias cada vez piores acabando com essa população; como hepatite A, B, C etc.
A educação indígena diferenciada é esquecida em muitos lugares, não respeitam a legislação que reza na Constituição Brasileira.
A propriedade intelectual,os conhecimentos tradicionais roubados, pirateados, etc., sem conhecimento ou consulta dos povos.
As águas poluídas, os peixes contaminados, etc.
A mudança climática: ex.: o rio, as enchentes bravas ou inundações e muitas secas tão fortes nos dias de hoje.
Não poder ter acesso à participação nos fóruns internacionais (por falta de convite ou dinheiro) onde se discute e se decide sobre os povos indígenas….

IHU On-Line – Quais têm sido os principais desafios da Coordenação das Organizações Indigenas da Amazônia Brasileira, a COIAB?
Saturnino W. Rudzane’edi – Os principais desafios:
Mudança climática
A água
Conquista do direito na política Nacional e Internacional

IHU On-Line – Quais as características do movimento indígena na Amazônia? Quais as lutas dos povos indígenas na Amazônia hoje? Quais as principais reivindicações?
Saturnino W. Rudzane’edi – a) A COIAB , está composta por inúmeras organizações, existem as organizações locais e as regionais em toda a Amazônia, as características da COIAB instituição indígena sem fins lucrativos, criada para defender a demarcação de terras, defender os direitos dos povos.

IHU On-Line – Os índios têm percebido alterações na floresta amazônica, nos rios, lagos,na fauna e na flora da Amazônia ao longo dos anos? O que mais mudou nos últimos tempos?
Saturnino W. Rudzane’edi – Clima
Extinção de animais de espécies
Mudanças conjuntura políticas, em nível Nacional e Internacional.
Fora os desmatamentos e queimadas.
Fauna não respeitada n época de desova.
Falta de educação para preservar o meio ambiente.

IHU On-Line – Como o movimento indígena se articula com as bases e com o governo? Como os índios da Amazônia avaliam o governo Lula?
Saturnino W. Rudzane’edi – a) A COIAB é o movimento indígena e se articula com suas bases através de organização regionais e locais. Também são realizadas assembléias gerais da COIAB com participação das organizações da Amazônia Brasileira.

Por em seguida todas as demandas são avaliadas na assembléia do CONDEF e posteriormente aprovadas as deliberações. Como conquista ou desafio para o movimento indígena organização (COIAB).

O movimento se articula junto com instituições ambientalistas federais e estaduais, indigenista como: CIMI , FUNAI , FUNASA , ISA , IBAMA ,GTA , FEPI e outros.

b) Nos últimos anos o governo Lula tem esquecido e não valorizando o movimento social indígena, também não tem cumprido com as promessas feita durante a campanha de governo anterior. Atualmente esperamos e estamos com esperança na sensibilidade do governo como todo que a política voltada na questão indígena seja executada junto com o movimento indígena organizado.

Finalizando as respostas da entrevista agradeço em nome dos povos indígenas da Amazônia Brasileira o interesse e respeito desta revista na publicação deste texto da fala de líder Xavante do Estado de Mato Grosso e atualmente membro da Coordenação da COIAB.

(Ecodebate, 19/04/2011) publicado pelo IHU On-line, parceiro estratégico do EcoDebate na socialização da informação.

[IHU On-line é publicado pelo Instituto Humanitas Unisinos - IHU, da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos, em São Leopoldo, RS.]

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Aos Blogs de Educação, Educadores...


A todos blogs e sites da área da Educação parceiros deste mundinho.
Gostaria de lhes informar que em função do belo trabalho que realizam nessa área, dos excelentes posts, decidi indicar seus endereços ao grupo de professores da escola em que trabalho em uma das nossas reuniões pedagógicas.
Espero que não se importem por ter repassado os endereços sem consultá-los(as), até por que deverão receber diversas visitas. Já tem professores visitando e estão adorando. Não são blogueiras, mas excelentes professoras em busca de mais conhecimentos, criações, sugestões.
Caso alguém não concorde com a divulgação me avise imediatamente que tomarei as medidas necessárias para retificar a indicação.
Segue abaixo a cópia do conteúdo e lista dos blogs indicados.

Para as Professoras da ....

Assunto: blogs e sites de educação

Segue lista de blogs e sites para encontrar atividades e sugestões de planos de aulas, projetos, avaliações diagnósticas, reflexões e muitas outras coisas.
Mas atenção, é preciso explorar, passear pelas páginas, em especial nos blogs que normalmente tem no início apenas as ultimas postagens. Então procure pelas postagens anteriores/mais antigas/guardadas, geralmente se encontram no lado direito e ao longo da página. Verão que há muita coisa para tirarmos proveito.
Também devo citar aqui que no site do MEC: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/index.html - acessando o “espaço de aula”, em seguida clique na página que abrirá: “sugestões de aula”, depois basta indicar nos campos que tipo que busca está fazendo que descobrirá muitos trabalhos excelentes . É um portal nosso muito pouco explorado e que tem uma infinidade de sugestões e planos de aulas, basta pesquisar e usufruir.
Não acabou por aqui, há muito para descobrir na rede, mas é preciso tempo para essa exploração. Assim que descobrir mais coisas compartilharei com todas.
Bom passeio... explorem muito e usufruam bastante.

Profª Rosa Zamp


http://amigasdaedu.blogspot.com/
http://dialogoeducacao.blogspot.com/
http://lbganbarros.blogspot.com/
http://alfabetizandocommonicaeturma.blogspot.com/
http://varaldeatividades.blogspot.com/
http://professoramarciavaleria.blogspot.com/
http://jardimdatiadani.blogspot.com/
http://alemdogiz.blogspot.com/
http://criatividadepedagogica.blogspot.com/
http://reridamaria.blogspot.com/
http://mariotticg.blogspot.com/p/trabalhando-com-vogais.html
http://paraisodoeducando.blogspot.com/
http://lucianakerche.blogspot.com/
http://professorinhamuitomaluquinha.blogspot.com/
http://suzettepaula.blogspot.com/2008/11/exerccios-de-ortografia.html
http://diariodaprofaglauce.blogspot.com/
http://souapaixonadaporartes.blogspot.com/
http://vidadeprofa.blogspot.com/2009/03/alfabetizacao-atividades-para-imprimir.html
http://www.jogosbrincadeiras.com.br/
http://professoressolidarios.blogspot.com/
http://educandooamanha.blogspot.com/
http://cantinhoencantadodatiagi.blogspot.com/
http://educa-tube.blogspot.com/
http://amandaeducar.blogspot.com/


Não está em ordem de preferência, nem alfabética, apenas copiei e colei da minha lista que tenho arquivado e ressalto que todos os endereços devem ser visitados mesmo que seja um pouco por dia.


Queridas(os) parceiras (os) não sei se terei tempo para avisar em todos os endereços sobre este post, para que saibam que foram indicados, então peço-lhes que ajudem a divulgar de um blog a outro, pois gostaria que todos tomassem conhecimento. Também estarei compartilhando o post no facebook o que provavelmente levará muitos outros educadores a também lhes visitarem

Aproveito para parabenizar a todos(as) por simplesmente terem escolhido essa profissão, por amarem o que fazem e não desistirem mesmo com todos os problemas que temos enfrentado nessa área. A começar pela desvalorização econômica e social da nossa profissão, pelos diversos tipos de violência a que estamos sujeitos, entre tantos outros leões que matamos por dia. Entretanto, temos de olhar também para o que nos faz bem, para quem nos dá valor, para o que nos gratifica e que inúmeras vezes é um sorriso de uma criança, um abraço apertado recebido quando menos esperamos, o agradecimento de uma mãe ou de um pai.

Por essas e tantas mais, reproduzo abaixo o post do blog dos professores solidários de hoje que trás uma carta de um pai e que me tocou pela sua confiança depositada nos professores, pelo alento nesse momento que temos atravessado. Boa leitura e mais uma vez PARABÉNS!!!
Rosa Zamp



Carta de um pai aos professores

Prezados Senhores: Educadores,

Diante de acontecimentos terríveis ao longo dos anos, gostaria de pedir-lhes algo muito importante.

Indiscutivelmente, vocês são um alicerce de extrema importância na vida de várias pessoas. Certamente que nem imagino como se motivam ao trabalho, se por questões pessoais ou por amor à profissão, porque o incentivo e o reconhecimento são poucos ou quase nenhum por parte do governo e da sociedade. Mas mesmo assim, são de extrema importância. “Vocês são valiosos tesouros da cultura comportamental da história humana!”

É por isso que peço ajuda à Deus e a vocês. Tais fatos me entristecem ao invés de revoltar-me. Tenho uma filha e estou prestes a ganhar outra, e tais fatos me tiram o sono. Lembro-me bem que tive excelentes professores e me recordo de palavras de muitos, que levo comigo para o resto da vida. E é justamente isso que peço a vocês.

Por favor, observem seus alunos como se fossem seus próprios filhos. Observe atos comportamentais das crianças e dê atenção aos alunos rejeitados e excluídos, orientando-os para a vida. Sabemos que a cultura educacional de cada família é vasta, e muitas das vezes, precária. Sem falar na degradação da família que existe e aumenta a cada dia. Hoje não é difícil ver tamanha desordem e desagregação de valores na família, mas ainda assim, acredito que é possível fazer a diferença na vida das pessoas com atenção, educação e lições para a vida toda. Sabemos que vocês são para muitos, os únicos que são capazes de ensinar algo de bom na vida deles. Sabemos também que é uma luta gigantesca o trabalho de vocês. Mas acredito que se há algo de bom dentro de seus corações, há possibilidade de fazer a diferença.

As grandes mentes diabólicas do mundo são de pessoas que passaram despercebidas aos olhos dos outros e se afundaram num sombrio mundo de sofrimento e revolta. As coisas que nós seres humanos enfrentamos hoje são terríveis e o único momento onde se é crucial notar tais problemas e doenças é na infância. Mas como notar isso em algumas crianças se a própria família muitas das vezes é a própria causadora de tudo isso? É aí que nossas esperanças são depositadas em vocês, professores. Por favor, levem à sério a importância que vocês carregam. É enorme a responsabilidade que carregam nas costas. Mas ainda assim, acredito em vocês, pois sabemos que o que vocês falam e ensinam, são cruciais, além de importante na formação da personalidade de futuros cidadãos.

Neste breve relato, peço a todos que acreditem no trabalho de vocês e principalmente nas crianças. Peço que atentem para as crianças aparentemente inofensivas, mas que podem carregar um vasto campo de sofrimento e revolta em seus amargurados corações. Não permitam qualquer tipo de “buling” e brincadeiras de mau gosto. Ensinem para a vida! Afinal, vocês são 80 % do caminho do bem na vida de uma criança!

Agradeço a todos a atenção.
Um grande abraço e que Deus proteja e abençoe a todos.

Fabio Ruffo


Beijo a todos!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Paz não dá audiência.


Essa mídia que está aí é da cultura da violência, das tragédias, das catástrofes, dos massacres, da dor, do sangue...muito sangue. Mas, se dá audiência é porque há público...isso me remete a um trecho do texto abaixo:

"...A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração..." (Marina Colasanti - Eu sei que a gente se acostuma, mas não devia - postado aqui em 03/03/11 na íntegra)

Até quando vamos nos acostumar? Até quando vamos aceitar que o número de vítimas seja cada vez maior? Porque quando o número é pequeno ainda se ouve: "ah...não foi nada tão grave", frase de senso comum estimulado pelas célebres e estimulantes frases da mídia: "O número de vítimas fatais foi menor do que o esperado", entre outras tantas frases nefastas e repugnantes as quais o grande público não percebe que está sendo induzido a aceitar, a se acostumar...
Pior, a mais triste e preocupante questão: quantos(as) aceitarão o que vêem como modelo, como estímulo para práticas semelhantes? Não gosto nem de pensar no que ainda pode vir por aí!
Rosa Zamp

FORA MÍDIA MACABRA!

imagem: http://escola.caic.zip.net/

terça-feira, 12 de abril de 2011

A sociedade e os massacres do dia a dia

Após ler o texto abaixo sugiro uma reflexão e que deixe sua contribuição no comentário. Minha pretensão? Uma discussão, um conjunto de olhares, de conhecimentos, um sentir dos sentidos de todos. Boa leitura e reflexão. (Rosa Zamp)

Ana Flávia Ramos: Nenhuma escola é ilha

Tragédias como a ocorrida na Escola Municipal Tasso da Silveira, no Rio de Janeiro, sempre provocam grande comoção pública, indignação e, obviamente, tristeza pelas muitas crianças perdidas no atentado. Além desses sentimentos, tais fatos provocam também um grande tsunami de “especialistas”, mobilizados em velocidade estonteante pela mídia, para dar laudos e explicações quase matemáticas sobre as motivações do assassino. O atirador Wellington Menezes de Oliveira, segundo as informações desses “cientistas da tragédia” (que variam de “criminólogos” a policiais militares), era tímido, solitário, filho adotivo, “usuário” constante do computador (a “droga” dos tempos modernos segundo os “analistas”), ateu, islâmico, fanático, fundamentalista, portador do vírus da AIDS e, provavelmente, vítima de bullying na escola.

Certamente não há como contestar que todo ato humano, e por isso histórico, se explica a partir da análise de uma cadeia de relações complexas. Como digo aos alunos, nada tem resposta simples e direta. Entretanto, o tipo de questão levantada para entender o terrível ato de Wellington Menezes de Oliveira diz muito mais sobre nós mesmos do que sobre ele. Todos os nossos preconceitos estão embutidos nessas respostas. De fato, não sabemos, e talvez nunca saibamos, por que exatamente ele atirou contra cada uma das crianças (em sua maioria meninas), assim como não sabemos sobre as reais motivações dos muitos atentados como esse, ocorridos em países como Estados Unidos e Dinamarca. Mesmo depois de tudo o que se discutiu, ainda é difícil, por exemplo, explicar Columbine (abril de 1999).

Uma das coisas que mais tem me chamado a atenção é a recorrência da explicação que elege o bullying escolar como um dos fatores que podem desencadear esse tipo de ato violento. A explicação não é nova, Columbine é prova disso. Há mais de dez anos atrás, dois meninos entram em uma escola, de capa preta (quase como em um filme hollywoodiano) e atiram em seus colegas. “Especialistas”, gringos agora, se apressam em dizer as razões: divórcio nas famílias, videogames, filmes violentos, Marilyn Manson, porte de armas facilitado e, como não poderia faltar, bullying na escola.

É inegável que o bullying é uma realidade. É indiscutível que ele é extremamente nocivo e doloroso aos alunos que sofrem com ele. É evidente que há urgência em iniciar um debate para saber como sanar o problema. Mas a pergunta que fica é: o que de fato é o bullying? Ele é um sinal (histórico) de que? E ainda mais: ele é um problema restrito à escola? Por que os alunos são tão cruéis com seus colegas?

Michael Moore, cineasta norte-americano explosivo, tentou dar a sua interpretação para o atentado de Columbine com o documentário Bowling for Columbine (2002). Moore, ao invés de repetir os clichês da mídia, foi implacável na destruição do senso comum das justificativas moralistas para o evento. Item por item, desde a desagregação da família, Manson, até a polêmica questão do porte de armas foram desconstruídos em sua narrativa. O foco centrou-se em respostas muito mais interessantes, localizadas não nos dois jovens assassinos, mas na sociedade americana. O imperialismo militarista dos Estados Unidos, a ação violenta em outros países, a política do medo (incentivada pelo Estado e pela grande mídia), que reforça e superestima dados sobre a violência urbana, sobre o fim de mundo, e, principalmente, a intolerância com todo tipo de diferença. Racismo, preconceito, homofobia, conflitos religiosos e luta de classes são só alguns dos ingredientes do caldeirão de ódios em que se transformou a sociedade americana.

Como crescer no Colorado, na “livre” América, e não ser conspurcado por esses valores? Como não idolatrar armas e achar que elas são um meio prático de solucionar problemas? Como viver imune a uma sociedade individualista, capitalista, que divide os seus cidadãos o tempo todo em “winners” e “losers”? E mais ainda, como não se deixar levar por uma sociedade que até hoje não consegue lidar com a diferença entre brancos e negros? Uma sociedade que até os anos 1960 não oferecia direitos, oportunidades e tratamentos iguais a todos os seus cidadãos, tem o que para oferecer ao pensamento dos estudantes? Os americanos, ainda hoje, estão preparados para o respeito à diferença? A relação que eles mantêm com os muçulmanos diz muito. Definitivamente a liberdade e o respeito ainda não se transformaram em uma unanimidade por lá.

É claro que mesmo Moore não chega a dar respostas definitivas sobre a questão. E mais ainda: é evidente que ele considera a forma pela qual a instituição ESCOLA trata seus alunos (hierarquias e classificações hostis), ignorando muitas vezes o bullying, tem sua responsabilidade no massacre. Assim como é nítido que a venda facilitada de armas e munição são coadjuvantes importantes da história. Mas Moore foi corajoso ao lançar em cada um dos americanos a responsabilidade da tragédia e discutir aquilo que ninguém teve coragem (ou má fé) de fazer. Nem a mídia, nem o governo, nem a sociedade. É preciso encarar os “monstros”, com franqueza, e não apenas “satanizar” o ambiente escolar, para dar algum significado para esses eventos.

Ontem no Terra Magazine o antropólogo Roberto Albergaria afirmou que a mídia e a sociedade brasileira desejavam o impossível: explicações para um “desvario sem significado”. Segundo ele, o que Wellington Menezes praticou foi o que os estudos franceses chamam de “violência pós-moderna”, caracterizada por uma ruptura irracional, sem explicação. De fato, talvez tenha sido um “ato irracional”, fruto de um momento de insanidade. Mas acredito que esse tipo de resposta não nos ajuda a resolver coisas importantes sobre nós mesmos. A tragédia no Realengo, a meu ver, pode e deve ser início de um debate importante sobre a nossa sociedade.

A tragédia na escola do Rio de Janeiro acontece num contexto bastante relevante. Em outubro de 2009, Geyse Arruda foi hostilizada por seus colegas de faculdade porque, segundo eles, ela não sabia se vestir de modo “apropriado” para freqüentar as aulas. Em junho de 2010, Bruno, goleiro do Flamengo, é suspeito de matar a ex-namorada, Elisa Samudio, por não querer pagar pensão ao filho. Suposta garota de programa, Samudio foi hostilizada na opinião de muitos brasileiros. Após rompimento, Mizael Bispo, inconformado, mata sua ex-namorada Mércia Nakashima em maio de 2010. Em novembro de 2010, grupos de jovens agridem homossexuais na Avenida Paulista, enquanto Mayara Petruso incita o assassinato de nordestinos pelo Twitter. E mais recentemente, em cadeia nacional, Jair Bolsonaro faz discurso de ódio contra homossexuais e negros. Tudo isso instigado e complementado pelo discurso intolerante, preconceituoso, conservador e mentiroso do candidato José Serra à presidência da República. A mídia? Estava ao lado de Serra, corroborando em suas artimanhas, reforçando preconceitos contra Dilma, contra as mulheres e contra os tantos mais “adversários” do candidato tucano.

Wellington matou mais meninas na escola carioca. Se, por um lado, jamais saberemos as reais razões que o fizeram agir dessa forma, por outro sabemos o quanto a sociedade brasileira tem sido, no mínimo, indulgente com atos de intolerância, machismo, ódio e preconceito contra mulheres, negros e homossexuais. Se não há uma ligação direta entre esses diversos acontecimentos, eles pelo menos nos fazem pensar o quanto vale a vida de alguém em um contexto de tantos ódios? Quantas mulheres morrerão hoje vítimas do machismo? Quantos gays sofreram violência física? Quantos negros sentirão declaradamente o ódio racial que impregna o nosso país? O que é o bullying se não o prolongamento para a escola desse tipo de mentalidade? Quantas pessoas apoiaram as declarações de ódio de Bolsonaro via Facebook? Aquilo que acontece no ambiente escolar nada mais é do que um microcosmo do que a sociedade elege como valores primordiais. E o Brasil, que por tanto tempo negou a “pecha” de racista e preconceituoso, vê sua máscara cair.

Não adianta culpar o bullying, achando que ele é um problema de jovens, um problema das escolas. Não adiante grades e detectores de metal nas entradas ou a proibição da venda de armas. Como professora, sei que o que os alunos reproduzem em sala nada mais é do que ouviram da boca de seus pais ou na mídia. Não adianta pedir paz e tolerância no colégio enquanto a mídia e a sociedade fazem outra coisa. Na escola, o problema do bullying é tratado como algo independente da realidade política, econômica e social do país. Mas dá pra separar tudo isso? Dá pra colocar a questão só em “valores” dos adolescentes, da influência do malvado do computador ou dos videogames? Ou é suficiente chamar o ato de Wellington de uma “violência pós-moderna” sem explicação? Das muitas agressões cotidianas, a da escola do Realengo é apenas uma demonstração da potencialidade de nossos ódios. A única coisa que me pergunto é: teremos a coragem de fazer esse tipo de discussão?

Ana Flávia C. Ramos é professora, historiadora pela Unicamp

Palavras retiradas do:www.viomundo.com.br

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Seasons In The Sun (Westlife) - Homenagem aos que se foram e aos que ficaram...



Estações no Sol

Adeus para você meu amigo de confiança
Nós nos conhecemos uns aos outros
Desde que foram nove ou dez anos
Juntos nós escalamos colinas e árvores
Aprendi de amor e ABC
Skinned nossos corações e nossos joelhos esfolados

Adeus meu amigo é duro morrer
Quando todos os pássaros estão cantando no céu
Agora que a primavera está no ar
garotas bonitas estão em toda parte
Pense em mim e eu estarei lá

Nós tivemos alegrias e diversão
Nós tivemos estações no sol
Mas as colinas que escalamos
Eram apenas estações fora do tempo

Adeus papai por favor reze por mim
Eu era a ovelha negra da família
Você tentou me ensinar o certo do errado
Muito vinho e muita música
Eu me pergunto como eu nos dávamos

Adeus papai é duro morrer
Quando todos os pássaros estão cantando no céu
Agora que a primavera está no ar
As crianças pequenas em todo lugar
Quando você os vê eu estarei lá

Nós tivemos alegrias e diversão
Nós tivemos estações no sol
Mas o vinho ea música
Como as estações se foram

Nós tivemos alegrias e diversão
Nós tivemos estações no sol
Mas o vinho ea música
Como as estações se foram

Adeus Michelle minha pequena
Você me deu amor
E me ajudou a encontrar o sol
E cada vez que eu estava para baixo
Você estava sempre por perto
E ter meus pés de volta no chão

Adeus Michelle é duro morrer
Quando todos os pássaros estão cantando no céu
Agora que a primavera está no ar
Com as flores por toda parte
Eu desejo que nós poderíamos ambos estar lá

Nós tivemos alegrias e diversão
Nós tivemos estações no sol
Mas as estrelas que nós poderíamos chegar
Eram apenas estrelas do mar na praia

Nós tivemos alegrias e diversão
Nós tivemos estações no sol
Mas as estrelas que nós poderíamos chegar
Eram apenas estrelas do mar na praia

Nós tivemos alegrias e diversão
Nós tivemos estações no sol
Mas o vinho ea música
Como as estações se foram

Nós tivemos alegrias e diversão
Nós tivemos estações no sol
Mas as colinas que escalamos
Eram apenas estações fora do tempo

Aos que se foram desejo a paz eterna, aos que aqui ficaram que Deus lhes dêem consolo para alcançar a paz Rosa Zamp

Vídeo:http://www.youtube.com/watch?v=372sjHZA3LI (zadigunico)
Letra/tradução: http://www.musicas.mus.br/

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Se já não bastasse a EDUCAÇÃO no Brasil estar um CAOS, agora está de LUTO!

Essa tragédia que se abateu sobre uma escola no Rio de Janeiro vitimando dezenas de crianças já vem sendo anunciada há muito tempo, só não viu quem não quis. Só não enxerga agora quem não quer.
Meu coração de mãe, de professora e de cidadã está contorcido de dor e indignação.
Com tanto para falar, mas sem forças para me expressar.
Senhor meu Deus dai-nos consolo e forças para prosseguir!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

TVBrasil - O dia que durou 21 anos - Parabéns pelo documentário!

Excelente documentário exibido pelo canal aberto TV Brasil nestes 3 dias (4, 5 e 6 de Abril), mas lamentavelmente assistido por tão poucos.
Precisamos que um documentário como esse seja exibido para a grande massa por que, infelizmente, a grande maioria dos brasileiros não sabem se quer porque já vivemos uma Ditadura Militar, muito menos que fora patrocinada pelos EUA. É fundamental que seja explorado o tema, que todos os documentos secretos venham a público, que a VERDADE seja revelada JÁ!
Embora, tenha gostado muito do documentário e ficar com um enorme gosto de "quero mais", sinto-me ainda mais ferida e indignada. Digo ainda mais por que vivemos em uma sociedade cujo sistema econômico, político e social é tão injusto e cruel como o de 4 ou 5 décadas atrás.
Essa falsa democracia imperialista dos EUA continua a fazer grandes e irreparáveis estragos na vida de milhares pessoas e em muitas Nações com uma única justificativa verdadeira: a ganância pelo Poder absoluto e totalitário. E até quando assistiremos a tudo passivamente?
Como no post anterior vale repetir: o dia que alguns acordarem, poderá ser tarde demais!
Portanto, devemos nos unir pela Comissão da Verdade já e lutar para que a nossa sociedade seja informada com abrangência pela mídia. Não é utopia é desejo de unir forças!
Rosa Zamp

Para quem perdeu a oportunidade de assistir segue o link: http://tvbrasil.org.br/. São apenas três episódios de 30min que contam uma história nefasta que durou 21 anos neste nosso país.

Imagem: gogle

sábado, 2 de abril de 2011

Um dia, quando alguns acordarem, pode ser muito tarde...

buscado no: blogdabethmuniz.blogspot.com - Travessia ((excelente blog)


O Brasil não é o Irã.
Não temos Iatolás para nos atolar - se bem que de quando em vez aparece um candidato.
Vivemos em um Regime Político Republicano e Estado de Direito Democrático.
Temos Uma Constituição Federal – Frágil, mas é a nossa Constituição, e como tal deve ser respeitada.
A Ditadura Militar já acabou – alguns ainda resistemtem a essa ideia.
O Congresso Nacional não é propriedade de políticos partidos e grupos. Religiosos.
O Estado é Laico – e assim deve continuar.
E as pessoas devem arcar com as responsabilidades e penalidades decorrentes dos seus atos. Sejam nos espaços públicos ou privados.
Diante de tanta demonstração de raiva, preconceito, racismo, homofobia que tenho lido (na web) e ouvido (sonoras) nos últimos dias, resolvi resgatar Maiakovski e Brecht.

Maiakovski
Na primeira noite eles se aproximam
e colhem uma flor de nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite,
já não se escondem,
pisam nas flores, matam nosso cão.
E não dizemos nada
Até que um dia, o mais frágil deles,
entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua e,
conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta.
E porque não dissemos nada,
já não podemos dizer nada”.
(1893-1930)


Brecht
Primeiro levaram os negros.
Mas não me importei com isso,
Eu não era negro.
Em seguida levaram alguns operários
Mas não me importei com isso,
Eu também não era operário
Depois prenderam os miseráveis.
Mas não me importei com isso,
Porque eu não sou miserável.
Depois agarraram uns desempregados.
Mas como tenho meu emprego,
Também não me importei.
Agora estão me levando.
Mas já é tarde.
Como eu não me importei com ninguém.
Ninguém se importa comigo.que
(1898-1956)

Lendo o post da Beth e esses lindos poemas me lembrei da fábula "A ratoeira" já bem conhecida e cuja moral da história traduz exatamente a situação individualista que estamos vivendo na sociedade atual. Individualismo que nos custará muito se não mudarmos a maneira de ser e de agir, o de entender que o problema de um é problema de todos. Para quem não conhece ou quer recordar, segue...(Rosa Zamp)

A ratoeira
Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa
abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali.
Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado. Correu ao curral da
fazenda advertindo a todos:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!
A galinha disse:
- Desculpe-me Sr.Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o
senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda. O rato foi até o
porco e lhe disse:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!
O porco disse:
- Desculpe-me Sr.Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser
rezar. Fique tranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas preces.
O rato dirigiu-se então à vaca. A vaca lhe disse:
- O que Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo?
- Acho que não!
Então o rato voltou para seu canto, cabisbaixo e abatido, para encarar a
ratoeira do fazendeiro.
Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua
vítima.
A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pegado.
No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pegado a cauda de uma cobra
venenosa. E a cobra picou a mulher.
O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre.
Para amenizar a sua febre, nada melhor que uma canja de galinha.
Então o fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente
principal. Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram
visitá-la.Então para alimentá-los o fazendeiro matou o porco.
A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral.
Então o fazendeiro sacrificou a vaca, para poder alimentar todo aquele povo.
(autor desconhecido)


Na próxima vez que ouvir dizer que alguém está diante de um problema e
acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que: quando
existir uma ratoeira todos corremos risco.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

1º de Abril - dia da mentira? Pensei que fossem todos os dias...


A mentira tornou-se um hábito tão comum, contagioso que hoje nem mesmo as crianças acham graça em brincar de contar mentiras no dia 1º de Abril. Isso por que já estão tão habituadas a viverem em ambientes contaminados de mentiras como na família, entre os amigos, na escola e especialmente na mídia. Desde pequenos já aprendem o significado da palavra corrupção, chantagem, tudo baseado na mentira.
Falar a verdade tornou-se a exceção, a mentira...a regra.
Talvez seja necessário um grande acontecimento histórico, mundial para que se crie O Dia da Verdade.
Imagine as crianças contando algo verdadeiro a alguém e esse alguém fica extasiado, assustado, aí vem a criança e diz: - Seu bobo...hoje é O Dia da Verdade!
Perdoem o ceticismo.De fato é algo tão absurdo que não quero acreditar, são as circunstâncias...
Para me redimir, segue um conto oriental que muitos conhecem, mas vale a pena ler de vez em quando até para nos lembrarmos de que a Verdade é única e sempre sobressairá diante do contrário. Rosa Zamp

A semente da verdade

Conto folclórico oriental

O imperador precisava achar um sucessor. Sem filhos, nem parentes próximos, ele decidiu chamar todas as crianças do reino.
Thai foi uma delas. Ele era um ótimo menino. Dedicava-se ao jardim de sua casa e cada planta tocada por ele crescia viçosa e forte.
No dia marcado, dirigiu-se até o palácio, onde havia milhares de pequenos súditos. O imperador disse:
- Crianças, preciso escolher o meu sucessor entre vocês. Vou lhes dar uma tarefa. Aqui estão algumas sementes e quero que vocês as cultivem. O trono será daquele que me trouxer, daqui a um ano, a planta mais bonita.
Thai era um excelente jardineiro e com certeza faria muito bem o que o imperador pediu. Porém, por mais que se esforçasse, a semente não brotava. O menino fez tudo o que podia, mas seus esforços não adiantaram.
Até o dia de apresentar a planta ao imperador, a semente de Thai não havia brotado e o menino estava tão preocupado que não queria enfrentar as outras crianças, porém seu avô disse:
- Você é honesto. Vá até o imperador e diga a verdade. Sua dedicação foi máxima, mas a semente não brotou. Não se envergonhe, querido, apenas explique o que você fez, pois devemos sempre agir com honestidade, buscando a felicidade, sem que a nossa alegria faça alguém infeliz.
Thai obedeceu ao avô e foi ao palácio. Entretanto, ao chegar lá, ficou assustado, pois era a única criança que não levava consigo uma belíssima planta.
O imperador chamava as crianças e examinava os vasos. Não sorria e nem esboçava contentamento.
Thai estava muito nervoso, pois se o imperador não havia até agora aprovado aquelas plantas maravilhosas, o que não diria de seu vaso sem nada?
Thai foi ficando para trás e, quando se deu conta, era o último da fila. Mas sua vez chegou e ele não poderia mais adiar o encontro com o imperador.
-Vejamos, meu jovem, o que tem aí para mim.
Thai não pôde mais evitar as lágrimas. Com a cabeça baixa, mostrou o vaso ao imperador e disse:
- Senhor, sou um jardineiro e uma de minhas virtudes é a perseverança, mas por mais que eu tenha me esforçado, a semente não brotou. Meu avô ajudou a pensar sobre o que fazer e optei por dizer a verdade, contar meu esforço e pedir-lhe perdão.
- Não se envergonhe, criança, você fez o certo. A sua grande virtude foi dizer a verdade, pois eu havia queimado todas as sementes e nenhuma poderia germinar. Portanto, você foi o único que, de fato, plantou a semente da verdade.

"Algumas vezes a verdade não é tão bonita quanto uma flor, mas precisamos encará-la com coragem para vencer os grandes desafios."