"Nunca duvide que um pequeno grupo de pessoas conscientes e engajadas possa mudar o mundo; de fato, sempre foi, somente, assim que o mundo mudou."

(Fritjof Capra)

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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Fugir ou enfrentar?


A sabedoria de não fugir


Viver intensamente não é subir o Kilimanjaro, não é se banhar nas águas que cercam uma ilha paradisíaca no Pacífico. Viver intensamente é não fugir. Não fugir do momento presente, tal como ele se oferece: seja ele difícil, medíocre, maravilhoso, problemático, agradável ou opressivo. Não fugir de seus próprios sentimentos, sejam eles os mais luminosos ou os mais obscuros: não os rejeitar mas, ao contrário, aceitá-los de forma incondicional quando surgirem, sejam de amor, de ódio, de desespero, de felicidade, de alegria ou de profundo tédio. Essa, sim, é a única forma verdadeira de viver plenamente. Não fugir dos abismos do cotidiano, não fugir de seus próprios medos, não fugir da visão de si mesmo desnudo em todas as suas fraquezas, virtudes, fragilidades, forças e limitações, tal como você é, e não tal como uma ilusão lhe faz pensar que seja. Não fugir, mas ir a fundo mesmo das suas piores horas, mergulhar com curiosidade de criança nos abismos mais escuros, e contemplar os estranhos seres que vivem lá com admiração e encantamento, observando atentamente anatomia. Viver é não fugir do aqui-e-agora, seja em um ônibus lotado, seja com os pés nas águas de uma praia.

Victor Lisboa

Postado no: http://abraabocacidadao.blogspot.com/ da amiga blogueira Sonia Amorim em 16/07/11

Publicado hoje aqui para profundas reflexões pessoais, coletivas, sociais, políticas, econômicas, enfim sobre tudo o que está a nossa volta nos dias atuais deste "Novo mundo" que não tem sido nada fácil enfrentá-lo. Entretanto, fugir resolverá?  
Para complementar a reflexão sugiro o vídeo abaixo com a linda música do nosso inesquecível Raul Seixas na voz da banda Barão Vermelho: TENTE OUTRA VEZ!


Um forte abraço

Rosa Zamp

Imagem: Google
Vídeo: Youtube

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

É para rir ou para chorar?

Primeiro eu ri, depois chorei e agora estou pensando seriamente em ir para as ruas.


Socorro!!! Que país é este???


Vídeo:Youtube

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Obrigada e viva a blogosfera!


Nada resta me dizer do que muito obrigada pelo carinho, pelas palavras e preocupação dos queridos amigos e amigas desta blogueira que não anda tão blogueira assim.
Há momentos na vida que nos vemos obrigados a fazer certas escolhas e a opção não eleita sofre e, as vezes, nos faz sofrer também. Mas, o que fazer? Nessas ocasiões se faz necessário determinadas opções por mais que nos provoque outros transtornos, enfim, é imenso o sentimento de saudades e a falta que me faz estar conectada diariamente neste meu mundinho, nos cantinhos e blogs que tanto admiro, que me divirto, que me informo, que viajo em belas poesias, que tanto aprendo. Porém, o afastamento não foi voluntário, mas necessário.
O pouco tempo, o excesso de trabalho, o desgaste, a desenergização do corpo e da mente são fatores que devemos saber como driblar no jogo da vida, mas como todo craque estamos sujeitos à alguns escorregões e deixamos a bola escapar. Metáforas a parte é mais ou menos isso, nada mais sério. 
Por ser aqui nesta blogosfera que muito tenho aprendido, que tantos  laços de amizade criei, onde me realizo nas pequenas e humildes escritas, por isso e mais é que não consigo e não quero me afastar. Hei de dar a volta por cima, uma "pedalada" nos entraves para ficar mais ativa neste espaço que aprendi a respeitar e amar.
Até por que, mais do que nunca temos de nos unir contra as censuras que estão planejando contra a nossa liberdade de expressão na internet e justamente pela razão de terem descoberto a força da blogosfera e redes sociais que vai contra tudo o que está aí nesse mundo de hipocrisias, de desmandos e de injustiças. 
Estão vendo, não posso começar a escrever que me empolgo e já dou minhas cotoveladas,  é que não aguento ficar calada diante de certas coisas.
Prometo que vou me esforçar para estar mais conectada e atuante, promessa que faço também a mim.
Um forte abraço a todos e meu muito obrigada de coração mesmo!
Rosa Zamp

Deixo para vocês uma música que tenho como uma das minhas favoritas e pela Banda Roupa Nova que merece todo respeito pelos mais de 30 anos de sucesso.


Imagem: google


segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Veja quem são os jovens que protestam na Inglaterra (parte II) Coincidência?!


Buscado no blog do bom amigo Jader Rezende 

Analise o post e vídeo abaixo, depois compare com o post e vídeo deste blog publicado ontem (14/08/11) e veja se existe algo em comum. Qualquer semelhança não é mera coincidência! 
Rosa Zamp

Jornalismo = “Objetividade que só se encontra na mentira”


Comentário entreouvido na Vila Vudu
Quem precisa do jornalismo-que-há?!(Além dos jornalistas empresários e profissionais empregados, claro...)

Não há diferença essencial entre a Rede Globo e a BBC. Os que querem “mídia” podem perder suas últimas ilusões liberalóides conservadoras. Nenhum jornalismo-que-há sempre será melhor que o jornalismo-que-há.

A matéria abaixo esteve no ar. Nunca aconteceria no Brasil, porque a Rede Globo NUNCA entrevista gente que seja realmente contra a posição da “mídia” e as convicções pessoais dos jornalistas. Aliás, fazem todos muito bem, porque ouviriam o que não querem ouvir nem querem que ninguém ouça e vivem para impedir que as pessoas digam e, se alguém disser, para impedir que a opinião pública ouça. Mas o horror do jornalismo-que-há, que só existe para impor opiniões feitas, é muito parecido.

Prôs que pensem que só a Rede Globo faz o que faz e que algum outro tipo de jornalismo-empresa seja algum dia possível ou pensável, aí vai bom exemplo de que a Rede Globo é, só, a pior do mundo, mas faz um mesmo e idêntico “jornalismo”, feito por jornalistas autistas, fascistas sinceros, absolutamente convictos de que “sabem mais”, só porque são donos da palavra e nunca ouvem o “outro lado”, sobretudo se o outro lado quiser falar DELES e das empresas para as quais trabalham. 
  
O melhor jornalismo-que-há vive a procurar
uma “objetividade” que só se encontra na mentira.

O problema do mundo não é a Rede Globo (ou, pelo menos, não é mais a Rede Globo que a BBC). O problema do mundo é que o jornalismo (que é aparelho ideológico criado e mantido para uniformizar as opiniões e constituir mercados homogêneos, seja para o consumo uniforme de sabão em pó e remédio antipeido, seja para o consumo uniforme de ideias sobre ética e democracia e justiça) é o único dono da palavra social. Se se inventar mídia que não seja única dona, feudatária, da palavra social, acaba-se o jornalismo-que-há.
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Quem ainda duvidar, veja (acima) e leia a seguir (traduzido pelo Coletivo da Vila Vudu):
Ou veja no Youtube:

Transcrição da entrevista:
Shocking Footage: BBC Presenter Attacks Black Veteran Over London Riots – Aug, 09,2001

BBC (para a câmera): Vamos falar com Marcus Dowe, escritor e jornalista. (A câmera mostra um senhor, visivelmente perturbado.) Marcus Dowe, qual sua opinião sobre tudo isso? Você está chocado com o que viu lá a noite passada em Londres?

Entrevistado: Não, não estou. Vivo em Londres há 50 anos e há “climas” e momentos diferentes. O que sei, ouvindo meu filho e meu neto, é que algo muito, muito sério estava para acontecer nesse país. Nossos líderes políticos não tinham ideia. A Polícia não tinha ideia. [Só faltou completar: “Os jornais e os jornalistas não tinham ideia”.] 
Mas se se olhasse para os jovens negros e para os jovens brancos, com atenção, se os ouvíssemos com atenção, eles estavam nos dizendo. E não ouvimos. Mas o que está acontecendo nesse país com eles...

BBC: Posso interrompê-lo, por favor... O senhor está dizendo que não condena o que houve ontem? Que não está chocado com o que houve em nossa comunidade ontem à noite?

Entrevistado: É claro que não condeno! Por que condenaria? A coisa que mais me preocupa é que havia um jovem chamado Mark Dogan, tinha casa, família, irmãos, irmãs. E a poucos metros de sua casa, um policial rebentou sua cabeça com um tiro.

BBC [interrompendo]: Sim, mas não podemos falar sobre isso. Temos de esperar o julgamento, o tribunal não se manifestou sobre isso... Não sabemos o que aconteceu. O senhor estava falando do seu filho, de jovens...

Entrevistado: Meu neto é um anjo. Me enfureço só de pensar que ele vai crescer e um policial pode colá-lo a uma parede e explodir sua cabeça com um tiro. A Polícia detém e pára e revista os jovens negros sem qualquer razão. Alguma coisa vai muito mal nesse país. Perguntei ao meu filho quantas vezes ele foi parado pela polícia. Ele me disse “Papai, não tenho conta de tantas vezes que aconteceu...” 

BBC: Mas... Isso seria justificativa para sair e quebrar tudo, como vimos nos últimos dias em Londres?

Entrevistado: Onde estava você em 1981 em Brixton? Não digo que estão acontecendo “tumultos”. O que está acontecendo é insurreição das massas, do povo. Está acontecendo na Síria, em Liverpool, em Port of Spain... Essa é a natureza do momento histórico que vivemos.  (grifo meu)

BBC: O senhor não é estranho a essas agitações. O senhor já participou de agitações como essa, como sabemos.

Entrevistado: Nunca participei de agitação alguma. Estive em muitas manifestações que acabaram em conflitos. Seria normal que a Polícia da Índia Ocidental me acusasse de ser agitador. Mas absolutamente não admito que você me acuse de agitador. Quis oferecer um contexto para o que está acontecendo. O que é que vocês queriam? Masmorras?

BBC: Infelizmente, o senhor não conseguiria ser objetivo. Obrigada pela entrevista. 


[Corta e o “jornal” passa a falar da suspensão de uma partida de futebol].




domingo, 14 de agosto de 2011

Veja quem são os jovens que protestam na Inglaterra

Aplausos aos que "peitam" o "império global de jornalismo"!
A análise do sociólogo Sílvio Caccia Bava na contramão do que a reportagem da Globo News queria ouvir.


A ousadia deste sociólogo que não se deixou influenciar pelas diretrizes do editorial da Rede Globo foi sensacional. Mesmo sabendo que, certamente, não será mais chamado para entrevistas, pois, essa emissora da velha, podre e burguesa mídia não aceita ser "contrariada" e no caso específico não se cansa de chamar os jovens de Londres de marginais, vândalos, baderneiros e até de criminosos.
A astúcia do entrevistado em responder às três perguntas ardilosamente elaboradas pelos jornalistas, os quais tentaram em vão conduzir a entrevista com o objetivo que interessava para a reportagem, foi sem dúvida sutilmente inteligente. Embora sutil, o sociólogo deixa claro sua posição nas duas primeiras respostas e ainda assim houve uma terceira pergunta e cuja a resposta é um "cala a boca" ainda mais sutil e definitivo aos entrevistadores. 
Quem dera todos agissem assim diante desse tipo de jornalismo inescrupuloso dirigido pela elite e donos do poder! Talvez, seria o primeiro passo para as grandes transformações sociais que os chamados "baderneiros, marginais, vândalos", têm gritado nas ruas e praças de quase todo o planeta. Ah... e que esses gritos contagiem a tantos outros milhões de vozes e gritos por todo este mundo...  
Rosa Zamp

Este vídeo foi encontrado na excelente página da Bel Lisboa, parceira deste blog.

Obs: Queridos amigos(as) desculpem a ausência de respostas aos últimos coments e minha visita. Espero que em breve possa estar em dia com todos. Forte abraço e todo meu carinho!

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Viva a Blogosfera e o direito pela verdade!



Nunca mais fico sem internet móvel. 
Ontem daria meu reino por uma conexão com a internet após ter ouvido "os princípios e código de ética jornalística da TV Globo e toda a sua corporação". Ao final não sabia se ria ou se chorava e me rolava de arrependimento por ter optado em deixar de levar, para os confins onde estive nos últimos dias, meu verdadeiro e inseparável meio de informação: a blogosfera.
Porém, entre rir ou chorar a primeira ação foi a que prevaleceu já que ficou muito claro na reportagem o desespero do "grande império" organizações globo (assim mesmo, em minúsculo). Embora com a minha reconhecida ignorância e ainda por não ser "jornalista" percebi nitidamente que o "império e sua elite" estavam balançando como uma torre de cartas. Pois, falar em "isenção, imparcialidade, ética, apartidarismo, seriedade, transparência" o que para "eles", nas entrelinhas, dizem não acontecer nas outras formas de informações atuais (diga-se blogosfera) ah...foi impossível não cair na gargalhada...e quando me lembrava da campanha eleitoral do ano passado, do "traumatismo craniano" de Serra confirmado por "especialistas" que a emissora julga ser necessário consultar para transmitir noticiários verdadeiros e imparciais...ah foi de rolar de rir.
Aliás, a edição do JN de 06/08/2011 superou todos os programas humorísticos e piadas que até hoje já vi e/ou ouvi, só perdendo para o episódio "bolinha de papel" exibido no mesmo programa durante a campanha eleitoral pró Serra. 
Um certo desconforto, daqueles que pensamos que vamos enfartar de tanta raiva, também se deu já que, certamente, além da "anunciada derrocada" haveria de existir por trás o sentimento de ódio desmedido da velha e podre elite brasileira e seus possíveis desdobramentos diante do que deveria ser marcado na história das organizações globo como o dia da vergonha nacional assumida. Afinal um "império poderoso" de meio século  não entregará os pontos facilmente e isto é o que assusta e serve de alerta geral para os cidadãos de bem, para os blogueiros de plantão e especialmente para o Governo Federal.  
Agora, finalmente, conectada e diante das informações necessárias e as quais confio, embora faça parte do  mundo não confiável segundo o JN, foi possível ter confirmado que as turbulentas emoções e pensamentos que me ocorreram estavam corretos.  
Agora mais do que nunca a luta pela banda larga, pela ley de medios, pela verdadeira e obscura história deste país têm de ser atos prioritários de todos os cidadãos para que não tenhamos mais que assistir a tamanha bizarrice como a de ontem, em outras palavras ver o povo ser chamado de bando de Idiotas!

Segue a lista de alguns blogs nos quais busquei as verdadeiras informações, além desses há muito mais aqui na página:

Eis aqui o tão citado programa humorístico ops...jornalístico:


Ora...nos poupe de tantas falácias...Afe!!!


CHEGA, BASTA DE SERMOS CHAMADOS DE IDIOTAS!

por Rosa Zamp (não sou jornalista)

Imagens: Google
Vídeo: Youtube 

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Quanto vale um professor?

Não poderia deixar de reproduzir para compartilhar com os demais o excelente texto de Gabriel Perissé que encontrei no blog da Profª.Josandra , blog que recomendo a todos.
O assunto já está até enjoativo, repetitivo por ser demais explorado, mas e daí? Explorado somos nós! Desrespeito repetitivo, constante, permanente sofremos nós em nossa profissão de todos os lados o que além de enjôos nos tem causado problemas de saúde muito mais graves. 
Assim sendo segue não mais um, mas um texto que merece a leitura e reflexão por todos.
Rosa Zamp 


QUANTO VALE UM PROFESSOR???



Quanto valem um professor, uma professora? Quanto custam, eu não sei.
Professores não têm preço. E quantas vezes se contentam apenas com nosso apreço... 

A pergunta é outra. Quanto valem um professor, uma professora? Qual o seu valor? Por que alguns desprezam o professor? Por que existem aqueles que agridem a professora?

No Orkut, há centenas de comunidades intituladas “Odeio a professora Fulana”, “Odeio meu professor de Matemática”... Por que são odiados os professores? 

Professores têm defeitos. Professores podem cometer erros. Contaram-me que uma aluna de 8 anos, tentando agradar a professora, escrevia com extremo cuidado, caprichando na letra. Demorava a realizar sua tarefa escrita. Queria receber o elogio pela caligrafia bonita. E a professora se aproximou da menina. E disse, em tom ríspido: 

— Como você é preguiçosa! Escreva mais rápido! 

Nós, professores, somos capazes de cometer erros e injustiças. Mas, por que seria nossa categoria objeto de ódio? Ainda que virtual, envolto em aparente brincadeira? 

A cada ano, percebo, o Dia dos Professores é comemorado com menos glamour. Não há muito o que festejar? Recentemente, matérias em jornais como a Folha de S.Paulo nos contavam que, no Estado mais rico do País, 100 professores por dia saem da sala de aula por problemas emocionais, que se manifestam na forma de variadas doenças. 

Quanto valem um professor, uma professora, trabalhando em condições que levam ao estresse? Ao esgotamento físico e mental? Como não ver que uma sala com 40 alunos ou mais é demais da conta? 

Dizem tradições religiosas que este mundo é um vale de lágrimas. Quanto vale uma queixa de professor com relação à indisciplina, ao desrespeito?
Há inúmeras maneiras de desrespeitar um profissional. Os professores são desvalorizados, por exemplo, quando não são ouvidos, dentro ou fora da sala de aula. 

Quanto vale uma aula? Um vale-brinde? Um vale-tudo? Quantos vales-transporte levarão os professores até o conhecimento atualizado e aprofundado? Quantos vales-refeição garantem aos professores que nos alimentem de idéias, ideais, convicções e valores? Quanto valem as palavras dos professores? Seus valores ainda valem? 

São pontos de interrogação, como dizia o cantor Gonzaguinha. Quanto valem, aliás, esses pontos todos? Essas perguntas todas? Que destino terão essas perguntas no final de um ano letivo? 

Atuar no ensino exige valor. Numa acepção que os dicionários registram. Valor também quer dizer valentia, coragem, intrepidez. Quanto vale a coragem dos professores que, apesar dos pesares, e até dos pesadelos, vão para a escola mostrar seu valor? 


Quanto valem os professores que, errando e acertando, aprendem o tempo todo a ensinar? 


                                                                                                                     (Gabriel Perissé)

Buscado no: http://professorinhamuitomaluquinha.blogspot.com/ da querida Profª. Josandra
Imagem: Google