"Nunca duvide que um pequeno grupo de pessoas conscientes e engajadas possa mudar o mundo; de fato, sempre foi, somente, assim que o mundo mudou."

(Fritjof Capra)

Traduzir esta página para:

domingo, 30 de janeiro de 2011

BBB e o Cordel do repúdio.mpg

Vocês conhecem Antonio Barreto?
Cordelista natural de Santa Bárbara-BA, residente em Salvador?
E o grito dele contra a manipulação do BBB?

Esse belo tesouro de poesia em cordel encontrei no blog do meu amigo Flávio (http://flavioluizsartori.blogspot.com) e não pude deixar de postá-lo aqui pela tamanha sabedoria e beleza das palavras de Antonio Barreto.
Bravo!

Poesia em cordel
repúdio ao BBB


A letra:

Curtir o Pedro Bial
E sentir tanta alegria
É sinal de que você
O mau-gosto aprecia
Dá valor ao que é banal
É preguiçoso mental
E adora baixaria.

Há muito tempo não vejo
Um programa tão ‘fuleiro’
Produzido pela Globo
Visando Ibope e dinheiro
Que além de alienar
Vai por certo atrofiar
A mente do brasileiro.

Me refiro ao brasileiro
Que está em formação
E precisa evoluir
Através da Educação
Mas se torna um refém
Iletrado, ‘zé-ninguém’
Um escravo da ilusão.

Em frente à televisão
Lá está toda a família
Longe da realidade
Onde a bobagem fervilha
Não sabendo essa gente
Desprovida e inocente
Desta enorme ‘armadilha’.


Cuidado, Pedro Bial
Chega de esculhambação
Respeite o trabalhador
Dessa sofrida Nação
Deixe de chamar de heróis
Essas girls e esses boys
Que têm cara de bundão.

O seu pai e a sua mãe,
Querido Pedro Bial,
São verdadeiros heróis
E merecem nosso aval
Pois tiveram que lutar
Pra manter e te educar
Com esforço especial.

Muitos já se sentem mal
Com seu discurso vazio.
Pessoas inteligentes
Se enchem de calafrio
Porque quando você fala
A sua palavra é bala
A ferir o nosso brio.

Um país como Brasil
Carente de educação
Precisa de gente grande
Para dar boa lição
Mas você na rede Globo
Faz esse papel de bobo
Enganando a Nação.

Respeite, Pedro Bienal
Nosso povo brasileiro
Que acorda de madrugada
E trabalha o dia inteiro
Dar muito duro, anda rouco
Paga impostos, ganha pouco:
Povo HERÓI, povo guerreiro.

Enquanto a sociedade
Neste momento atual
Se preocupa com a crise
Econômica e social
Você precisa entender
Que queremos aprender
Algo sério – não banal.

Esse programa da Globo
Vem nos mostrar sem engano
Que tudo que ali ocorre
Parece um zoológico humano
Onde impera a esperteza
A malandragem, a baixeza:
Um cenário sub-humano.

A moral e a inteligência
Não são mais valorizadas.
Os “heróis” protagonizam
Um mundo de palhaçadas
Sem critério e sem ética
Em que vaidade e estética
São muito mais que louvadas.

Não se vê força poética
Nem projeto educativo.
Um mar de vulgaridade
Já tornou-se imperativo.
O que se vê realmente
É um programa deprimente
Sem nenhum objetivo.

Talvez haja objetivo
“professor”, Pedro Bial
O que vocês tão querendo
É injetar o banal
Deseducando o Brasil
Nesse Big Brother vil
De lavagem cerebral.

Isso é um desserviço
Mal exemplo à juventude
Que precisa de esperança
Educação e atitude
Porém a mediocridade
Unida à banalidade
Faz com que ninguém estude.

É grande o constrangimento
De pessoas confinadas
Num espaço luxuoso
Curtindo todas baladas:
Corpos “belos” na piscina
A gastar adrenalina:
Nesse mar de palhaçadas.

Se a intenção da Globo
É de nos “emburrecer”
Deixando o povo demente
Refém do seu poder:
Pois saiba que a exceção
(Amantes da educação)
Vai contestar a valer.

A você, Pedro Bial
Um mercador da ilusão
Junto a poderosa Globo
Que conduz nossa Nação
Eu lhe peço esse favor:
Reflita no seu labor
E escute seu coração.

E vocês caros irmãos
Que estão nessa cegueira
Não façam mais ligações
Apoiando essa besteira.
Não deem sua grana à Globo
Isso é papel de bobo:
Fujam dessa baboseira.

E quando chegar ao fim
Desse Big Brother vil
Que em nada contribui
Para o povo varonil
Ninguém vai sentir saudade:
Quem lucra é a sociedade
Do nosso querido Brasil.

E saiba, caro leitor
Que nós somos os culpados
Porque sai do nosso bolso
Esses milhões desejados
Que são ligações diárias
Bastante desnecessárias
Pra esses desocupados.

A loja do BBB
Vendendo só porcaria
Enganando muita gente
Que logo se contagia
Com tanta futilidade
Um mar de vulgaridade
Que nunca terá valia.

Chega de vulgaridade
E apelo sexual.
Não somos só futebol,
baixaria e carnaval.
Queremos Educação
E também evolução
No mundo espiritual.

Cadê a cidadania
Dos nossos educadores
Dos alunos, dos políticos
Poetas, trabalhadores?
Seremos sempre enganados
e vamos ficar calados
diante de enganadores?

Barreto termina assim
Alertando ao Bial:
Reveja logo esse equívoco
Reaja à força do mal…
Eleve o seu coração
Tomando uma decisão
Ou então: siga, animal…

Por: http://flavioluizsartori.blogspot.com

sábado, 29 de janeiro de 2011

Vangelis - Conquest Of Paradise /Alpha- Cosmos

Quem me dera ter ido até o espaço infinito e explorá-lo só para poder lhes contar agora com todos os detalhes mais fantásticos o que somente ele mesmo os guarda.
Como isso não foi possível deixo-lhes este vídeo como um pequeno presente que na minha pretensão traduz a minha volta para esse mundinho tão querido e especial para mim e representado por todos vocês.

VOLTEI!

Ao blog, ao trabalho, aos estudos e vamos "simbora"!
Quantas saudades de todos por aqui...tenham paciência que devagar visitarei a todos. Abraços!

sábado, 22 de janeiro de 2011

Estou voltando...

...e com muitas saudades de todos. Obrigada pelas visitas durante minha ausência, pelos novos parceiros, pelos comentários muito carinhosos. Assim que estiver no meu "lar doce lar" visitarei todos a medida que for possível. Estou ansiosa por acompanhá-los novamente pelas páginas que me encantam, me informam, me divertem. Abraço fraterno!

sábado, 8 de janeiro de 2011

PAUSA

Enquanto estiver ausente fiquem à vontade para navegar, explorar, deixar seus comentários tão importantes para o blog. Se houver possibilidade entrarei em algum canto que estiver para espiar como estão as coisas, mas se não der terei que aguardar mesmo para me atualizar com informações e conteúdos tão excelentes que vocês meus parceiros postam diariamente.
Um forte abraço a todos, sentirei saudades! Fuiiiii...
Rosa Zamp

Paciência tem limite?

Às vezes, nem sempre! Essa é uma virtude difícil de cultivar nos dias de hoje, mas continuemos buscando maneiras de mantê-la dentro do que a boa educação nos pede. Entretanto, defendo que não dá mais para engulir sapos, nem tão pouco jacarés de pernas abertas por mais que o mundo gire e que o tempo passe.

Paciência - Lenine

Enya - Caribbean Blue

Tire alguns minutinhos e se delicie, relaxe porque o tempo não pára!

Brava gente brasileira

Não poderia deixar de compartilhar este vídeo onde as imagens dizem mais que todas as palavras que exploram minha mente e da maioria dos brasileiros. Esse momento que daqui alguns anos contaremos aos nossos filhos, netos, alunos.
A música é um rico detalhe que o compõe e que me leva ao passado quando na escola tínhamos que conhecer todos os hinos da nossa pátria. Hoje muito mal o Hino nacional é cantado sem as devidas formalidades.
As minhas esperanças, e de muitos, estão todas depositadas nesta nova história que se inicia e a qual esperamos que seja de muita vitória para o povo brasileiro.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

EUA e o Big Brother da internet? - Assange: please do something to stop it!


EUA preparam lei para grampear Skype e Facebook

A Casa Branca deve apresentar ao Congresso em breve propos-ta de lei para regular serviços de comunicação on-line como Skype e Facebook para facilitar grampos de mensagens de tex-to e voz. A intenção é obrigar qualquer serviço a ser capaz de decodificar e enviar ao gover-no toda a comunicação que passa por suas plataformas.

Funcionários de várias agênci-as governamentais vêm traba-lhando em um rascunho de lei. A Presidência ainda não aprovou nenhuma versão, mas empresas e principalmente grupos de defesa da privacidade e liberdade civil estão alarmados.

Autoridades federais afirmam que sua capacidade de grampear suspeitos de crimes e terrorismo está desaparecendo à medida em que as pessoas usam serviços on-line em vez de telefones.

“Estamos falando de interceptações autorizadas por lei”, disse Valerie Caproni, conselheira geral do FBI. “Não queremos expandir autoridade, mas preservar nossa habilidade de executar a autoridade já existente para proteger o público e a segurança nacional.”

Polêmicas
A ideia já causa polêmica. Há dois temores principais: ameaça à privacidade de internautas (tanto por grampos sem mandado quanto por hackers, que se aproveitariam da nova vulnerabilidade) e a limitação do design de programas para a rede.

“Estão pedindo autorização para forçar a reconstrução dos serviços on-line”, disse James Dempsey, vice-presidente do grupo Centro para Democracia e Tecnologia (CDT). “Basicamente querem voltar no tempo e fazer serviços de internet funcionar como um telefone.”

Gregory Nojeim, diretor do programa para liberdade, segurança e tecnologia do CDT, afirmou que a lei poderá impedir o desenvolvimento de novos serviços que ainda nem foram pensados.

“Temos de garantir que necessidades legítimas de segurança do governo não ameacem o desenvolvimento da tecnologia”, disse.

Nos EUA, redes de telefone e banda larga já são obrigadas a ter capacidade de interceptação de mensagens sob uma lei de 1994. Essa lei porém não menciona redes sociais como Facebook ou serviços de comunicação como Skype, que não existiam.

“Não queremos que sejam construídos serviços de comunicação com uma porta dos fundos para espionagem, da mesma forma que não queremos que construam casas com câmeras”, disse Chris Calabrese, conselheiro-sênior do programa de tecnologia e liberdade da União Norte-Americana para Liberdades Civis (Aclu).

Via blog do Vermelho
Postado por LIMPINHO E CHEIROSO

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Wikileaks: pela regulação, o controle e a democratização do acesso à informação?

Postado no blog do limpinho e cheiroso página que vale ser acompanhada.

Meta do WikiLeaks: Democratizar o acesso à informação
(Igor Natusch)

Para alguns, uma grande vitória dos movimentos pela liberdade de informação, e uma iniciativa que pode provocar mudanças efetivas na relação entre os cidadãos e o poder. Para outros, uma aventura que tange a ilegalidade, liderada por um lunático e que pode colocar em risco a vida de milhares de pessoas. Mais do que provocar uma grande dor de cabeça para governos de todo o mundo, o WikiLeaks está redefinindo conceitos jornalísticos e provocando grandes discussões éticas.

A divulgação de documentos sigilosos teria como grande motivador “a vontade de democratizar ainda mais o acesso à informação”, afirma a jornalista Natalia Viana, representante do sítio no Brasil. Esta vontade levou o WikiLeaks a vazar documentos que expuseram pontos embaraçosos da política externa dos EUA e de vários outros países. As atividades da organização transnacional se tornaram uma das principais pautas de 2010. Veículos de imprensa, como o jornal francês Le Monde e a revista norte-americana Time, escolherem a principal figura pública do WikiLeaks, o australiano Julian Assange, como personalidade do ano.

(Julian Assange)



Para o professor de jornalismo da UnB Luiz Martins, o sítio segue a linha da pós-moralidade: no caso de um princípio maior estar em jogo, as leis são ignoradas. Já o alemão Mathew Ingram, residente no Canadá, ligado ao sítio GigaOm.com acredita que o WikiLeaks aproveitou a insatisfação com os governos para criar um novo nicho de informação. “Buscar informações diferenciadas é uma necessidade eterna do Jornalismo e não pode ser condenada”, afirma o presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Maurício Azêdo, defendendo a atuação do WikiLeaks.

Dissidentes criaram o sítio
O sítio foi lançado em 2006, por iniciativa de uma fundação chamada The Sunshine Press. No sítio oficial, a organização diz ter sido fundada por dissidentes de vários regimes políticos, além de contar com a participação de jornalistas, matemáticos e especialistas em tecnologias da informação – entre eles, vários hackers. Considerado por muitos como o principal mentor do sítio, Julian Assange, jornalista e ciberativista, é, na verdade, o editor-chefe do portal e o porta-voz de um grupo de nove conselheiros, que coordena as atividades da organização.

Antes de ganhar as manchetes, o WikiLeaks já havia sido reconhecido por seu trabalho na revelação de documentação sigilosa sobre governos de todo mundo. Julian Assange recebeu, em 2009, um prêmio da Anistia Internacional, relativo à divulgação de dados sobre assassinatos extrajudiciais promovidos pelo governo do Quênia. Mas a repercussão do sítio tornou-se maior a partir de abril de 2010, quando foi exibido na internet o vídeo que mostra um helicóptero de guerra dos EUA matando ao menos 12 civis durante a ocupação do Iraque — entre eles, dois jornalistas ligados à agência Reuters de notícias.

Embora o WikiLeaks tenha sua sede jurídica na Suécia, para aproveitar-se das flexíveis leis de imprensa do país, não existe uma sede oficial. Entre os colaboradores do WikiLeaks, estariam nomes como Francisco Chico Whitaker (ativista social brasileiro e um dos principais articuladores do Fórum Social Mundial), Ben Laurie (criador do servidor web Apache-SSL) e o especialista em segurança de computadores Jacob Appelbaum, além de nomes ligados aos protestos na Praça da Paz Celestial, na China, em 1989.

Documento histórico
Em matérias publicadas no sítio Opera Mundi, do qual é colaboradora, a jornalista Natalia Viana, integrante do WikiLeaks e que tem coordenado a divulgação dos documentos na imprensa brasileira, afirma: “Eles (documentos) são muito mais do que uma simples denúncia sobre como os EUA atuam no mundo e em que tipo de sujeira eles podem estar envolvidos. São um contundente documento histórico que deixa exposta a essência de uma era”. Para ela, a atuação do WikiLeaks revela “a narrativa diplomática sobre duas guerras falidas (Iraque e Afeganistão), uma guerra contra o terror igualmente fracassada, uma crise financeira como poucas na história, e o início de uma nova ordem mundial com uma multiplicidade de nações surgindo como importantes atores globais”.

Natalia Viana, em outro texto, descreve os esforços que envolvem a divulgação de informações sigilosas, os cuidados que exigem e as represálias que o WikiLeaks vem sofrendo. “O WikiLeaks já é conhecido por misturar técnicas de hackers para manter o anonimato das fontes, preservar a segurança das informações e se defender dos inevitáveis ataques virtuais de agências de segurança do mundo todo”, diz a jornalista. “Assange e sua equipe precisam usar mensagens criptografadas e fazer ligações redirecionados para diferentes países que evitam o rastreamento. Os documentos são tão preciosos que qualquer um que tem acesso a eles tem de passar por um rígido controle de segurança”.

Assange: caráter altruísta”
O professor de jornalismo Luiz Martins, da UnB, interpreta as ações do WikiLeaks e de Julian Assange dentro dos estágios de moralidade, conceito proposto pelo psicólogo Jean Piaget. Para ele, o fundador do WikiLeaks atua em um nível de pós-moralidade, onde a desobediência às leis é aceita, caso um princípio maior esteja em jogo. “O espírito corporativo pode ser torpe, se prestar a imundícies e imoralidades. O que Assange faz é adotar uma postura pós-moral, de caráter altruísta, aceitando alterar os rumos da própria vida em nome de uma causa. Para ele e para os que o apoiam, vazar (documentos sigilosos) é algo que se justifica em nome de valores mais elevados”, descreve.

Mathew Ingram, pensador de tecnologias da informação ligado ao sítio GigaOm.com, acredita que o WikiLeaks aproveitou um nicho criado pela insatisfação das pessoas com os governantes do mundo todo, em especial dos EUA. “Muitos se sentem desconfortáveis com o modo como os EUA lidam com as situações, no Iraque e em outros lugares. Isso deu a hackers e vazadores de informação a oportunidade de se unirem em um projeto comum”, disse Ingram ao Sul21, por e-mail.

“O que o WikiLeaks está fazendo é até comum. Divulgar informações sigilosas não é nenhuma novidade”, afirma Luiz Martins, da UnB. Mas adverte que os governos se tornam “mais opacos” em situações de guerra. Isso, segundo Martins, acrescenta grande relevância ao trabalho do sítio. “As informações de guerra chegam até nós com anos de atraso, por serem consideradas de segurança nacional. Prefiro o trabalho do WikiLeaks, que funciona como contrabalança”, diz o professor, acrescentando que o projeto de Julian Assange aumenta o grau de vigilância sobre o que acontece no front – papel que, desde a Guerra do Vietnã, a mídia não tem conseguido cumprir plenamente.

Martins defende as ações do WikiLeaks, comparando-as com atos de desobediência civil. “É um ato que tem um custo alto para quem começa, mas que aos poucos vai mobilizando uma legião de indignados”, assinala. “Se a lei é espúria, prestando-se à ocultação de indignidades, a conduta mais elevada acaba sendo dentro de uma linha de pós-moralidade, indo contra as leis para combater uma guerra injusta”.

Segundo Mathew Ingram, o WikiLeaks não difere muito, em termos gerais, do que outros veículos de informação fazem no dia-a-dia. “Os jornais e redes de televisão buscam o mesmo objetivo do WikiLeaks: trazer informação que os governos não desejam que se tornem públicas. Nesse sentido, considero o WikiLeaks como uma entidade jornalística, ainda que de uma natureza um pouco distinta, já que os demais veículos de imprensa podem utilizá-lo em benefício deles próprios”. Em um dos artigos que publicou para explicar os preceitos do WikiLeaks, Natalia Viana segue uma argumentação semelhante. “O WikiLeaks não foi feito para ganhar dinheiro, para dominar um nicho de mercado ou para atacar um governo. O WikiLeaks foi feito para ajudar essas fontes a realizarem algo que já desejavam, com maior segurança. É, na sua essência, um bom serviço jornalístico”, diz.



EUA e o WikiLeaks
Ao mesmo tempo em que o trabalho do WikiLeaks é elogiado e chega a empolgar boa parte do mundo, alguns setores levantam questões éticas que estariam, supostamente, sendo desconsideradas pelo sítio. “Estes documentos são propriedade do governo dos EUA e contêm informações classificadas e sensíveis”, declarou o Pentágono em nota oficial, logo após o vazamento de documentos sobre a guerra no Afeganistão. Segundo órgãos ligados a departamentos de defesa de vários países envolvidos nos vazamentos, a divulgação dos registros ameaça a vida e a segurança de soldados e diplomatas, além de revelar estratégias que podem ser utilizadas de forma hostil por nações inimigas.

“Acredito que qualquer veículo que libere informações dessa natureza tem que ser cuidadoso para evitar que vidas sejam colocadas em risco”, diz Mathew Ingram, do GigaOm.com. Ele, no entanto, defende que o WikiLeaks tem mantido, até o momento, os mesmos critérios adotados por jornais como o New York Times, no que se refere à liberação de informações sensíveis. Maurício Azêdo, presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), concorda. “Buscar informações diferenciadas é uma necessidade eterna do Jornalismo, e não pode ser condenada”, diz.

Para Maurício, questões importantes para a ética jornalística, como a preservação de nomes que podem ser atingidos pela divulgação dos dados, estão sendo, aparentemente, seguidas pelo sítio. “Há muitas argumentações nesse sentido, de que os telegramas vazados trariam risco para soldados ou diplomatas, mas isso não se verificou até o momento. Não acredito que existam impeditivos éticos ao trabalho que vem sendo feito pelo WikiLeaks”, argumenta.

As armações contra Assange
O próprio Julian Assange, principal figura pública do WikiLeaks, está envolvido em uma grande questão jurídica. Assange foi preso na Inglaterra, no dia 7 de dezembro, com base em um mandato de prisão expedido na Suécia. Segundo a acusação, ele teria cometido estupro e coerção ilegal contra duas ex-colaboradoras do sítio, ao manter relações sexuais sem preservativo. As duas supostas vítimas, identificadas no processo como “Senhorita A” e “Senhorita W”, teriam entrado em contato com Assange durante uma entrevista coletiva em Estocolmo, organizada pela ala cristã do Partido Social-Democrata sueco.

Assange teria ficado hospedado na casa da “Senhorita A”, que acompanhou Assange durante a visita como assessora de imprensa. A “Senhorita W”, por sua vez, teria ido atrás de Julian Assange ao saber, pela televisão, que ele estaria na cidade. O fundador do WikiLeaks teria, segundo as acusações, mantido relações sexuais sem preservativo com as duas – o que seria agravado, no caso da segunda mulher, por ter ocorrido à força, enquanto ela dormia. O advogado que defende Assange alega que as acusações são parte de uma armação, e alguns sítios divulgaram que uma das acusadoras teria, durante anos, trabalhado para a CIA, o que seria um indício de que as acusações foram forjadas. O próprio Julian Assange deu declarações à imprensa, nas quais se diz um “preso político”. O mentor do WikiLeaks foi libertado sob fiança no dia 16, e aguarda julgamento em território inglês.

Maurício Azêdo, da ABI, teme que as insinuações de perseguição a Assange tenham boa dose de verdade. “É um processo no mínimo estranho, que surge em um momento que causa grande desconfiança. Não é a primeira vez que veríamos esse tipo de expediente usado contra quem traz informações que são desagradáveis a grupos poderosos”, adverte.

Luiz Martins, da UnB, prevê que os governos sejam forçados a adotar uma espécie de “freio de arrumação” como reação aos danos causados pelo WikiLeaks. Segundo ele, a documentação de atividades consideradas sensíveis pelos governos, como as que envolvem movimentações de guerra, pode ser bastante modificada. “É possível que essas documentações diminuam de intensidade, que haja opção por não registrar certas ações em vídeo, por exemplo. Com isso, ficaria muito mais difícil revelar os excessos, que podem até aumentar, na medida em que os soldados saibam que não haverá imagens para fiscalizar seu comportamento”, argumenta.


Novo sítio para vazar documentos
O impacto causado pelo Wiki-Leaks com a divulgação de in-formações sigilosas de gover-nos é tanto que já começam a surgir “concorrentes” do sítio. O mais destacado, no momen-to, é o OpenLeaks, criado pelo alemão Daniel Domscheit-Berg, um ex-colaborador de Julian Assange. Ainda não existem detalhes maiores sobre o modo como o novo projeto irá atuar, mas acredita-se que ele não seguirá o modelo de centralizar vazamentos, sendo mais uma ferramenta de gerenciamento, disponível para quem deseje divulgar informações sobre governos, ONGs, empresas e outros órgãos semelhantes. Em princípio, cada fonte poderá escolher os meios e os veículos pelos quais as informações serão divulgadas, tendo maior controle sobre a abrangência e o impacto de suas revelações. A previsão é de que o serviço comece a funcionar no primeiro semestre deste ano, ainda em caráter experimental.

A leitura feita por muitos veículos de imprensa é de que o OpenLeaks é fruto de uma dissidência do WikiLeaks, surgindo como uma forma de superá-lo, ou até mesmo de neutralizá-lo. Mas o próprio WikiLeaks prefere encarar a questão por outro prisma. “Em minha opinião, soa meio patético quando algumas reportagens chamam o novo sítio de ‘rival’ do WikiLeaks”, declara a jornalista Natalia Viana. “Elas estão olhando esse novo fenômeno da internet com olhos antigos, assentados sobre o velho conceito das empresas jornalísticas de competição. Não é disso que se trata o WikiLeaks. Pelo contrário. É ótimo que haja outra organização, com critérios diferentes, espalhando esse novo conceito, que é permitir que qualquer pessoa denuncie algo errado no local onde trabalha”.

Via Sul 21

Por: http://limpinhocheiroso.blogspot.com às 17:51 0 comentários

O Jornal Nacional está mais para terrorismo do que para jornalismo

É incrível como essa emissora "decadente" não desiste de perseguir o Lula, é praticamente atitudes/estratégias terroristas. Pô! O Cara já é ex-presidente deixa pelo menos ele tirar suas férias em paz!
E para a nova Presidente Dilma noticiam suas ações, que aliás, já apresenta serviços relevantes imediatos, e em seguida tentam de alguma forma desmoralizar os atos anunciados.
Meu Deus! Isso é ódio? Inveja? Porque tanto veneno, tanta perseguição? Claro, sabemos as respostas, mas, particularmente, não me entra na cabeça. Não dá, CHEGA! FORA REDE GLOBO!

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Wikileaks de Julian Assange continua fazendo estragos

O que se espera é que sejam reveladas verdades. Eis o nosso, talvez um do maiores problemas da atualidade neste país: o de que seja dito a VERDADE! Mas, enquanto a mídia inescrupulosa que monopoliza o poder das comunicações por aqui for deixada livre, leve e solta, esta continuará explorando o tema de acordo com seus asquerosos interesses.
Que a nossa Presidente Dilma e seus aliados comecem a tomar medidas urgentes a respeito! (R.Zamp)

Alegría - Cirque du Soleil - Somos um povo triste?

Uma pessoa querida, não brasileira, perguntou-me se choramos muito por aqui numa referência ao post sobre 01/01/11 onde de forma brincalhona cita que "...quem entra chora e quem sai também chora...(no governo)". Imediatamente lhe respondi, mas fiquei pensando sobre a pergunta, à minha resposta e no que penso sobre o assunto. Então me surgiu a lembrança dessa linda música que retrata um pouco do que o meu povo, da minha terra representa: Alegria!
Choramos sim, e muito! Homens, mulheres, crianças, mas não só por tristezas, decepções, perdas e outros motivos dolorosos .
Choramos também pelas alegrias, pelas conquistas, pelos amores que nos rodeia, pelo dia que ressurge, pelo dia que se vai, pela exuberante natureza que nos cerca...
Sim! Derramamos muitas lágrimas nesta Terra amada de "sonhos intensos e raios vívidos, de amor e de esperança, gigante pela própria natureza e que em teu futuro espelha essa grandeza".
Ora, como não haveríamos de sorrir chorando e de chorar sorrindo?
É a pátria que tem no coração de seu povo a chama que sempre clamou e clama pela liberdade, que luta por justiça, que sonha e busca pela paz desta e de todas as nações.
Alegria, alegria, sim! Gritamos, sorrimos e choramos embalados pela profunda emoção que carregamos na essência genuína deste povo brasileiro.
(Rosa Zamp)



Alegria
Cirque Du Soleil
Composição: René Dupéré


Alegria
Allegria
Come un lampo di vita
Allegria
Come un pazzo gridar
Allegria
Del Grido delittuoso
Bella pena ruggente, seren
Vamos la Rabbia di amar
Allegria
Come un assalto di gioia

Allegria
Eu vejo uma centelha da vida que brilha
Allegria
Eu ouço um jovem menestrel cantando
Allegria
Beautiful gritar rugindo
De alegria e tristeza, tão extrema
Há um amor em mim lavra
Allegria
Um sentimento alegre e mágico

Allegria
Come un lampo di vita
Allegria
Come un pazzo gridar
Allegria
Del Grido delittuoso
Bella pena ruggente, seren
Vamos la Rabbia di amar
Allegria
Come un assalto di gioia
Del Grido delittuoso
Bella pena ruggente, seren
Vamos la Rabbia di amar
Allegria
Come un assalto di gioia

Alegría
Como la luz de la vida
Alegría
Como grita que un payaso
Alegría
Del estupendo grito
De la tristeza loca
Serena
Como la rabia de amar
Alegría
Como un Asalto de felicidad

Del estupendo grito
De la tristeza loca
Serena
Como la rabia de amar
Alegría
Como un Asalto de felicidade
Há um amor em mim lavra
Alegría
Um sentimento alegre e mágico

(tradução)
Alegria
Alegria
Como eh Raio de Vida
Alegria
Como um louco hum Gritar
Alegria
Delituoso grito De hum
De UMA serena triste pena,
Como UMA Raiva de amar
Alegria
Como UMA Explosão de Júbilo

Alegria
Eu vi UMA Faísca da Vida Brilhando
Alegria
Eu ouço Cantando um menestrel Jovem
Alegria
O grito bonito
Um rugir de Sofrimento e de Felicidade
Tão extremo ... Um amor furioso Dentro de MIM,
Alegria
Um feliz e mágico Sentimento.

Alegria
Como eh Raio de Vida
Alegria
Como um palhaço hum Gritar
Alegria
Delituoso grito De hum
De UMA serena triste pena,
Como UMA Fúria de amar
Alegria
Como hum assalto de Felicidade
Delituoso grito De hum
De UMA serena triste pena,
Como UMA Fúria de amar
Alegria
Como hum assalto de Felicidade

Alegria
Como uma luz da Vida
Alegria
Como eh palhaço Que grita
Alegria
De grito estupendo hum
De UMA tristeza louca,
Serena
Como UMA Raiva de amar
Alegria
Como hum assalto de Felicidade

De grito estupendo hum
De UMA tristeza louca
Serena
Como UMA Raiva de amar
Alegria
Como hum assalto de Felicidade

Tão extremo Um amor furioso MIM in
Alegria
Sentimentos Um feliz e mágico

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

01/01/11 - BRASIL

A numerologia tem algumas teorias sobre a data 01/01/11 entre elas de que o ano neste caso "2011" se considerarmos apenas o algarismo do milhar nº2 temos que 2 dividido por ele mesmo também é 1, até aí, simples matemática, as demais ficam por conta das crenças nesse estudo.
Quanto ao significado dessa data para o Brasil temos já concretizado um fato que pretendo daqui há alguns anos contar aos meus netos e ainda aos meus alunos com muito orgulho o grande significado desse dia.
O dia em que um operário deixou o governo depois de 8 anos com 90% de aprovação dos brasileiros e deu posse a 1ª Mulher Presidente deste país.
Em descanso nesse dia, sem conexão com a internet e com uma péssima transmissão pelos canais abertos, ainda assim acompanhei cada detalhe, cada momento, cada imagem. Com emoção aflorada captei fotográficamente na memória tudo para a posterioridade e agora não poderia deixar de registrar em meu blog algumas dessas imagens.

A Transição da faixa Presidencial, símbolo mais marcante do governo presidencialista


O abraço como de pai para filha ou de consolo de filha para pai



A vitória misturada à emoção de dois símbolos deste país:


O homem simples, operário que depois de diversas derrotas eleitorais manipuladas conseguiu vencer sobre a já eminente falência de um partido retrógrado por duas eleições seguidas; que ousou calar a burguesia amedrontada pelo fantasma de uma nova revolução; que com seu carisma imbatível conquistou milhões de simpatizantes aqui e pelo mundo afora. O homem que teve sua capacidade de governar discutida por praticamente todos por não ter formação de ensino completa, que governou um país deste tamanho como há muito ou nunca se viu e, do início ao fim muito mais movido à emoção que pela razão, pela paixão de ser brasileiro, pelo amor ao seu povo, a sua terra. Que conquistou a popularidade internacional pelos atributos já citados e pela incansável busca pela Paz Mundial e um Planeta possível de sobrevivência.
E a Mulher que já precisou ser torturada,perseguida, presa, humilhada porque queria a liberdade do povo brasileiro na figura de uma jovem sonhadora, revolucionária que preferiu enfrentar os horrores da ditadura à fugir covardemente como alguns que se dizem até hoje homens.
Que ainda assim deu a volta por cima, foi à luta com trabalho munida de conhecimento e vontade para mostrar que apesar de mulher podia provar sua capacidade. Que embora pareça súbita, foi lentamente que chegou um dia de frente ao Homem simples e o conquistou pelas suas origens de luta, trabalho e amor ao Brasil; foi conquistando aos poucos os melhores postos de trabalho no governo do Homem simples até que não havia mais dúvidas: ela era a pessoa ideal para substituí-lo. Mas veio a doença, o câncer e superá-lo seria só mais um desafio em sua vida como na vida de milhões de mulheres e... o venceu.
Essa mulher que depois de ganhar a confiança inabalável do presidente mais popular que o Brasil já teve ainda tinha uma prova maior a enfrentar: a disputa da eleição mais parcial, mais suja, mais medíocre, inescrupulosa, caluniosa, que ocorreu nas eleições deste país. Mesmo assim e com uma mídia elitista golpeando-a a todo momento acreditou que era possível tornar mais esse sonho realidade. Atributo bem próprio das mulheres que é a fé e a esperança, mesmo e apesar do cansaço disfarçado na carcaça dura, quase severa de quem não desiste nunca. Por que a emoção gritava para o consciente: Vencer! Vencer por você, por seus filhos, por seu neto, por seus pais, por aqueles que morreram ao seu lado, pelo seu país...o grito não deixava de ecoar: você pode e vai Vencer!



O Homem simples: Luiz Inácio Lula da Silva deixa o governo após 8 anos com sua emoção natural, emoção quase que de um menino que nunca se envergonhou de chorar e com sua alma cravada no coração de 90% do povo brasileiro. Índice confirmado por novas pesquisas e com um detalhe: é a maior popularidade de um presidente na história do mundo



A Mulher: Dilma Rousseff discursa pela primeira vez como Presidenta do Brasil para uma multidão em frente ao Palácio do Planalto.



E ainda somos obrigados a ler lamentáveis notícias sobre o que foi dito na internet em especial pelo Twitter por, na maioria jovens, o ódio que aprenderam a destilar por pura ignorância do saber, por absoluta falta de formação de caráter no seio familiar, por uma alienação coletiva burra e preconceituosa que toma conta de uma, felizmente, pequena parcela de adolescentes que muito mal sabem se localizar no mapa geográgico quem dirá na história do Brasil e do Mundo.

Rosa Zamp - 03/01/11

Dia que entra para a história do Brasil

Dilma Rousseff se emociona no primeiro discurso como presidente do Brasil