"Nunca duvide que um pequeno grupo de pessoas conscientes e engajadas possa mudar o mundo; de fato, sempre foi, somente, assim que o mundo mudou."

(Fritjof Capra)

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sábado, 19 de março de 2011

Sr. Osama...ops...Obama, você e sua corja de imperialistas ditatoriais não são bem vindos a este solo gentil!


"Obama, volte para casa!

20 de março, Dia Anti-imperialista de Solidariedade aos Povos em Luta.
Obama, tire as garras do Pré-sal!

Principal representante das políticas imperialistas e das guerras contra os
povos oprimidos de todo o mundo, o presidente dos EUA chega ao Brasil para
falar de “democracia e inclusão social”. Apoiado por um mega show, vai se
dirigir ao povo brasileiro utilizando como palco um símbolo das lutas
populares, até então cenário exclusivo de grandes manifestações contra
ditaduras e em respeito aos direitos humanos: a Cinelândia, no Rio.
O presidente dos EUA fala em direitos humanos, mas traiu uma de suas
principais promessas de campanha, ao manter a prisão de Guantánamo, onde
estão milhares de pessoas em condições desumanas e sob tortura, sem direito a um julgamento
justo: no último dia 7, Obama revogou seu próprio decreto, permitindo que os
presos de Guantánamo continuem a ser julgados por tribunais militares.

O presidente dos EUA fala em democracia e paz, mas apoiou o Golpe Militar em
Honduras, mantém tropas no Iraque e no Afeganistão, mantém o bloqueio a Cuba
e se arroga no direito de intervir militarmente em qualquer região do
Planeta. Dá apoio à política terrorista de Israel enquanto sustenta as
ditaduras monarquistas do Oriente Médio, calando-se frente à bárbara
repressão às revoltas populares no Bahrein e na Arábia Saudita. O governo
brasileiro se aproxima de tal postura ao manter a ocupação militar do Haiti,
já castigado pela miséria do modelo neoliberal e refém de séculos de
dominação imperialista. Depois do terremoto que devastou o país ano passado,
os EUA enviaram marines e ocuparam militarmente parte do território
haitiano, atrasando a chegada de ajuda humanitária.

A pretexto de “combater o terrorismo”, os Estados Unidos seguem e exportam
políticas que criminalizam movimentos sociais, como fica claro nesta visita
ao Rio de Janeiro: o que dizer do grande cerco que está montado, para
impedir que os nacionalistas e anti-imperialistas se pronunciem contra as
guerras e a entrega das riquezas nacionais aos estrangeiros, durante a
visita de Obama?

Enquanto fala de paz, inclusão e direitos humanos no Brasil, o presidente
dos Estados está prestes a provocar uma nova guerra, invadindo a Líbia. Ora,
a Líbia está entre as maiores economia petrolíferas do mundo. A “Operação Líbia” pouco se importa com a repressão e o bombardeio à revolta popular líbia perpetrada por seu
anacrônico governo. É parte de uma agenda militar no Médio Oriente e na Ásia
Central, que almeja controlar mais de 60 por cento das reservas mundiais de
petróleo e gás natural.

Depois da Palestina, Afeganistão e Iraque pretende uma nova guerra na Líbia.
Que serviria aos mesmos interesses que levaram à invasão do Iraque, em 20 de
março de 2003! Aliás, a escolha do “20 de março”, para fazer esse
pronunciamento às massas, não acontece por acaso. Convocada no Fórum Social
Mundial, nesta data estarão acontecendo manifestações em várias partes do
mundo, em apoio às lutas dos povos oprimidos, contra as guerras que
aprofundam a exploração dos ricos pelos pobres e que são movidas,
exatamente, pelos Estados Unidos e pelos países da OTAN.

Também o Brasil, principal país da América Latina, não foi escolhido por
acaso: eles estão de olho nas imensas riquezas do pré-sal e já falam em
reativar a ALCA – uma proposta contrária aos interesses da maioria do povo
brasileiro e que já havíamos derrotado nas urnas, em plebiscito popular.

Os governos esperam a comitiva composta por dezenas de empresários
norte-americanos que, junto à Obama, negociarão contratos preferenciais de
energia e infraestrutura, muitos aproveitando a “oportunidade” de lucros com
mega eventos esportivos, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de
2016. É dinheiro público sendo gasto sem licitações e com amplas denúncias
de superfaturamento e desvios, veiculadas tanto pela grande imprensa quanto pelos Tribunais de
Contas. Podemos aceitar isso?

O ministro Antonio Patriota espera que tais acordos coloquem o Brasil na
condição de “igual para igual” com os EUA. Em troca o capital
norte-americano gozará de amplas vantagens em seus negócios no Brasil, com seus investimentos e lucros assegurados, dentre outras coisas, pelos financiamentos do BNDES à
megaempreendimentos com participação de empresas transnacionais, com sede
nos EUA.

A captação de dinheiro público brasileiro é vista como uma das fontes de
recuperação da economia norte-america, ainda em crise. Em suma, Obama quer
que o povo brasileiro financie o setor privado norte-americano, causador da
mesma crise de 2008!

Como pode o governo brasileiro se curvar ao imperialismo estadunidense,
reproduzindo o mesmo modelo de exploração e, agora com o agravante, de
utilizar dinheiro do BNDES para sustentar e reproduzir tal modelo? O mesmo
imperialismo que nos ameaça reativando a Quarta Frota, e que ainda fala em
deslocar para o Atlântico Sul os navios de guerra da OTAN?

A soberania nacional está ameaçada. Os Estados Unidos vêm ao Brasil para
negociar a compra antecipada das reservas do Pré-sal, o que é ainda pior do
que leiloar as nossas riquezas. Rechaçamos os leilões e qualquer outra forma
de entrega das riquezas nacionais! O Petróleo Tem que Ser Nosso! A história
está cheia de exemplos de países que esgotaram suas reservas e permaneceram
mergulhados num mar de corrupção e de miséria! Não queremos repetir esses
exemplos."


Campanha O Petróleo Tem que Ser Nosso – RJ | Sindipetro-RJ | MST |
Sintnaval-RJ | Sintrasef | Condsef | Ascpderj | Comitê de Solidariedade à
Luta do Povo Palestino | PCB | PSOL | PCBR | UJR | Movimento Luta de Classes
| Movimento de Lutas nos Bairros, Vilas e Favelas | Modecon | Intersindical
| PACS | Jubileu Sul Brasil | MTD | DCE-UFF | DCE-UFRJ | Núcleo Socialista
de Campo Grande e de Santa Tereza

Fonte: Agência Petroleira de Notícias do Sindipetro-RJ (www.apn.org.br)

buscado no blog: http://juntosomos-fortes.blogspot.com



A esperança se volta agora para a postura da nossa Presidenta Dilma Rouseff diante das intenções nefastas desse representante imperialista.
Seu primeiro movimento nesse tabuleiro foi dado na ONU se abstendo de votar pelo ataque militar a Líbia, fazendo valer os princípio fundamentais das relações internacionais da nossa Constituíção Federal que rege a defesa pela paz, a solução pacífica de conflitos, prevalência dos direitos humanos, repúdio ao terrorismo e racismo e independência nacional. Essa já foi uma resposta bem endereçada aos Srs. do império e que venham mais.
É o primeiro e grande momento da presidente mostrar ao Brasil e a todas as nações oprimidas por esses covardes sanguinários como se faz política externa. O momento é agora, ao menos de se esboçar o futuro das relações entre o Brasil e EUA.
Aguardemos os resultados!
Rosa Zamp

4 comentários:

  1. menina, corajosa você ... muito bem feita a análise ... eu assino embaixo ... abraço ...

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  2. E a história se repete!! Entra e saí presidente norte-americano, as jogadas políticas são as mesmas!! REPUGNÂNCIA TOTAL!!

    Parabéns pela coragem e pelo blog!

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