"Nunca duvide que um pequeno grupo de pessoas conscientes e engajadas possa mudar o mundo; de fato, sempre foi, somente, assim que o mundo mudou."

(Fritjof Capra)

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quarta-feira, 29 de junho de 2011

O ódio maior que o Amor? Olho por olho dente por dente?



Não, definitivamente não! Chamem de utopia ou do que quiserem, eu chamo de "esperança e fé" na humanidade.
A história reproduzida abaixo, particularmente, é a prova de que os Bons são a maioria e de que o Amor ainda prevalece. 
Buscado novamente no magnífico blog da companheira Sonia Amorim não poderia deixar de aqui compartilhar, apenas destoarei com todo respeito a autora de que não há irracionalidade no perdão, já a violência essa sim é irracional. Concordo...não é fácil, mas de que adianta alimentar a cultura do ódio e da vingança? 
Não acredito na felicidade de um ser que cultive o ódio dentro de si. Não acredito na hipocrisia de quem se diz realizado por ter finalmente conseguido se vingar de alguém pelo mal que este tenha lhe causado.
Esses sentimentos promovem a ruína de quem os cultiva...ao seu tempo haverá de compreender. 
Perdão é o sentimento mais sublime que o ser humano deve construir , desenvolver interiormente. Perdão é Amor e são indissociáveis. 
A história abaixo é uma entre tantas outras do dia a dia e que não tomamos conhecimento por que enaltecer seres nobres, história com finais felizes não dá audiência para a mídia. 
Se não gera lucro, aumento de capital  para que promover a cultura da Paz no mundo? 
O que dá lucro aos impérios capitalistas é justamente o contrário...é o armamento, a guerra, a violência gerando violência, ódio gerando ódio...estas são as bandeiras daqueles que se dizem "democráticos" e "defensores dos direitos humanos"
O dia em que a maioria dos Bons se unirem não haverá necessidades de "órgãos" para defesa daquilo que cada pessoa adquiri ao nascer...direito a vida, a vida plena e abundante.
(Rosa Zamp)

"Olho por olho, e o mundo acabará cego." (Mahatma Gandhi)

PS: leiam ao texto abaixo, vale a pena.

Quebrando o ciclo do ódio

O que têm em comum Mark Strohan (texano preso por homicídio e que deverá ser executado no próximo dia 20 de julho) e Rais Bhuyan (bengali, imigrante legal, vivendo nos Estados Unidos há vários anos, cego de um olho)? O traço em comum entre os dois é justamente o olho perdido de Rais Bhuyan. Pois o responsável pela perda parcial de visão do bengali foi justamente Mark Strohan, que o atacou com um tiro no rosto.

Tudo começou no dia 11 de setembro de 2001, data que marca um novo ciclo na história ocidental e do mundo inteiro. O ataque às torres gêmeas plantou o terror e o ódio no centro do hemisfério, deixando um lastro de morte e destruição. Neste dia, Mark Strohan perdeu sua irmã e a inocência que lhe restava no coração. Passou a ser movido pelo desejo de vingança e pelo ódio a tudo e a todos que levassem qualquer proximidade e semelhança com os autores do atentado, responsáveis por sua perda e a dor incurável que ela provocara em sua vida.

Mark Strohan passou a perseguir e atacar imigrantes. Atirava para matar. Com dois, conseguiu seus intentos: um paquistanês e um indiano. Com Rais Bhuyan conseguiu apenas destruir seu olho. O bengali sobreviveu. E Mark Strohan foi preso. Era o dia 21 de setembro, dez dias depois do atentado que mudou o mundo e plantou o ódio no seu coração. O bengali retomou aos poucos sua vida, tendo que aprender a conviver com sua nova situação física. O texano ficou dez anos preso, foi condenado à pena capital e agora sua execução foi marcada.
Há, porém, uma voz que se levanta entre Mark Strohan e sua programada morte: surpreendentemente, a de Rais Bhuyan. O bengali que perdeu parte da visão pela arma do condenado não parece reger-se pela lei do Talião : “Olho por olho, dente por dente”. Mas sim pela compaixão que ensina a ver no outro, qualquer que ele seja, não importa o que haja feito, um irmão em humanidade. No intrincado aparelho judicial estadunidense, Rais Bhuyan luta para transformar a pena de morte decretada para Strohan em prisão perpétua. Não deseja a morte de seu agressor e, pelo contrário, luta para devolver-lhe a vida.



Bhuyan declara haver chegado à decisão de empreender este combate pela vida do homem que atirou em seu rosto e perfurou seu olho após um longo e duro processo de sofrimento e purificação. Dele saiu sem ódio no coração, mas cheio de gratidão por lhe ter sido dada a chance de viver. Sentia em si o desejo de fazer algo pelos outros. E logo essa alteridade em direção à qual se movia a nova compaixão que o habitava recebeu um rosto e um nome: o de Mark Strohan. Após consultar as famílias dos dois outros homens mortos pelo texano e delas receber a aprovação para o que desejava fazer, Rais lançou-se de corpo e alma na luta para libertar Strohan da injeção letal que deverá levá-lo à morte no próximo mês de julho.


Sua conduta chama a atenção e surpreende a opinião pública. Bhuyan tem que dar entrevistas explicando por que, em vez de vingar-se, escolheu perdoar. Como vítima do ódio, não seria mais lógico alegrar-se com a morte do agressor? A esta pergunta ele responde dizendo que deseja quebrar o ciclo do ódio e que o único caminho para isso é o perdão. Não vê Strohan como inimigo, mas como seu semelhante. Entende o que fez como fruto de uma perda de consciência e privação de sentidos. Deseja resgatá-lo como ser humano e dar-lhe a chance de ter sua vida de volta e redescobrir-se como ser humano.


Trabalhando em parceria com a advogada do condenado, Bhuyan tem esperança de conseguir seu intento. Quer encontrar-se com Strohan, falar com ele, declarar-lhe pessoalmente seu perdão. Ao saber disso, o texano chorou muito. Está disposto a receber seu defensor na prisão. O perfume do perdão derramado sobre o ódio e a violência que separou estes dois homens ungiu a distância e inaugurou uma nova aproximação. Uma ponte foi construída, o fosso foi transposto, Bhuyan e Strohan contemplam sua condição de seres criados para o amor e a relação, recém recuperada e renovada.


Contra a irracionalidade da violência, apenas a irracionalidade do perdão pode ter algum poder, alguma eficácia. Porque, como a palavra mesma diz, per-doar é persistir no dom. O dom da vida foi generosamente concedido a Strohan e a Bhuyan. Rompido pela violência de um, é restaurado pelo perdão do outro que persiste na doação. E o dinamismo vital continua em movimento, sem ser lançado no país escuro do “rigor mortis”. Contemplando a maravilha deste milagre, louvamos a Deus que criou a Strohan e a Bhuyan à sua imagem e semelhança.


 
Maria Clara Bingemer é teóloga, professora e decana do Centro de Teologia e Ciências Humanas da PUC-Rio. É autora de diversos livros, entre eles, ¿Un rostro para Dios?, de 2008, e A globalização e os jesuítas, de 2007. Escreveu também vários artigos no campo da Teologia.

Dom Total




segunda-feira, 27 de junho de 2011

É muito bom ser lembrado...



Esse lindo selo foi um presente da querida Aninha
do Paraíso do Educando cujo blog é um recanto 
de preciosidades educativas para a sala de aula
e educadores. Visitem-na, ela é uma doce amiga!
Mais um para guardar no coração deste mundinho.

Junto vieram 5 regrinhas, mas como sou um pouco desobediente não cumprirei todas, apenas parte como segue:

1- Exibir a imagem do selinho em seu blog;  (já está aqui e com muito orgulho);
2- Postar o link do blog que o indicou;  (faria isso mesmo que não tivesse regra);
3- Publicar as regras; (estão aqui);
4- Indicar 10 (dez) blogs para receberem; (essa não dá, eu seria muito injusta com muitos outros que merecem);
5- Avisar aos indicados. (segue abaixo o aviso).

Aviso: Não posso escolher apenas 10 blogs para presentear visto que são muitos os que merecem recebê-lo. Portanto, coloco à disposição dos blogs mais fieis e parceiros constantes do Palavras de um Novo Mundo, os quais são todos merecedores.  Mas, a título até de divulgação citarei abaixo os blogs que têm me acompanhado fielmente em todos os posts e, principalmente, se tornaram meus grandes amigos, segue:


Da amiga Mari Trini              http://mtvo-lasmentiras.blogspot.com/  
Da amiga M.                         http://omeuvizinhoepiorqueoteu.blogspot.com/
Da amiga Roberta                 http://muitaluz2011.blogspot.com/
Da amiga Maris                     http://maris-marina.blogspot.com/
Da amiga Jussara                   http://www.palavrasvagabundas.com.br/
Da amiga Cris                        http://sou-da-cris.nets.at/
Do amigo poeta João             http://ludugero.blogspot.com/
Da amiga Nell                        http://nellsantos4.blogspot.com/
Da amiga pati                         http://patialvesnaeducacao.blogspot.com/
Da amiga Teresa                    http://blogcronicasdateresa.blogspot.com/
Da amiga Lucia                      http://dacadeirinhadearruar.blogspot.com/  
Do amigo Paulo                     http://paulorideaki.blogspot.com/
Da amiga Evanir                     http://aviagem1.blogspot.com/  
Da amiga Célia                       http://passosdailha.blogspot.com/ 
Do amigo José Roig               http://educa-tube.blogspot.com/  
Do amigo Eliseu                     http://o-carcara.blogspot.com/
Da amiga Sonia                      http://abraabocacidadao.blogspot.com/
Do amigo Jader                      http://jaderresende.blogspot.com/
Dos amigos do                       http://provosbrasil.blogspot.com/
Do amigo Ferreira                  http://aminhatravessadoferreira.blogspot.com/
Da amiga Verinha                   http://verinha-pensamentosesentimentos.blogspot.com/

Com carinho aos meus fieis amigos e amigas.
Rosa Zamp

quarta-feira, 22 de junho de 2011

O que se passa com o Blogger?


Eu não sei, mas podem voltar amigos por que eu já resolvi o "problema" que inventaram para o meu blog...rsrsrs

De uns meses para cá está difícil superar todos os problemas que vem ocorrendo nos blogspot. Já foram várias panes que provocaram o sumiço de gadgets, comentários, posts, impossibilidade de acessar o blog e/ou de postar comentários e agora deu para dar alertas de Malware e possíveis infecções provocadas por outros blogs ou sites.
Há uns dez dias que começou aparecer um alerta quando eu acessava meu blog de um possível Malware provocado por um outro blog e que poderia estar sendo infectado e blá, blá, blá.
Tentei descobrir não encontrei nada, além de descobrir que muitos outros estavam enfrentando os mesmos problemas e continuei acessando-o assim mesmo, porém não sabia que esse alerta era dado para todos que tentavam aqui entrar.
Observei que muitos dos meus visitantes constantes sumiram, só alguns persistiram e foi de um deles que fui informada sobre o alerta. 
Bem, aí fiquei muito brava por que mexeu com meus amigos(as)...mexeu comigo!  
Para encurtar...tomei algumas providências técnicas e também excluí o tal blog suspeito e mais uns dois que me despertavam dúvidas. Pronto o problema se resolveu, mas até quando? Qual será o próximo problema que enfrentaremos com o blogspot? 
Fiquei a pensar...será que foi vingança por conta de falar tudo o que penso e vejo acontecendo?  Neste país e na internet tudo é possível!!!
Ou foi por causa do post "Era Digital"? Pôxa...era só um pouco de humor. Mas talvez eu mesma me enforquei com alguns daqueles ditados...rsrsrs.
Queridos(as) amigos(as) voltem...please!
Meu blog é do BEM e não faz mal a NINGUÉM! 
Beijos e paz para todos!  :)


Já estou bem armada....... :))

Rosa Zamp



domingo, 19 de junho de 2011

Reclamar de quê?

Reflexão...para gerar ação!


Ótimo fim de domingo e que a nova semana seja de paz para todos.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

A verdade e a mentira



Diante de tudo que se tem presenciado no mundo político sujo, das farsas, dos acordos, das trocas de favores, articulações, manobras, dissimulações, mais especificamente hoje, pelo o que está se passando com Campinas, minha cidade querida, não poderia deixar de compartilhar meu repúdio à mentira. Mentiras sórdidas para manutenção do Poder a qualquer preço.
Como bem disse minha amiga Sonia Amorim em seu blog que trata da verdade e da cidadania  "Corrupção nos três poderes da República e nos três níveis de governo. Isso não é novidade pra nenhum de nós, cidadãs e cidadãos brasileiros. E a mentira está intimamente ligada à corrupção. Faces da mesma moeda, talvez...
Corruptos, corrompidos e corruptores são mentirosos, ardilosos e em grande parte PSICOPATAS. Tumores malignos no tecido social..."  Eu só acrescento para que fique claro que falo de Governo Federal, estaduais e municipais e não só deste País. Para não me estender mais e acabar por falar "demais" trouxe para reflexão dos meus amigos dois textos. Abaixo segue uma crônica interessante da jornalista Diléa Frate  e em seguida o texto retirado do blog da Sonia Amorim de autoria de Marcelo Barros "Porque os grandes do mundo mentem"
Acredito que cada vez mais precisamos despertar do profundo sono a que nos induziram durante todos estes anos. Sair da condição de adormecidos para de estarrecidos com a sujeira toda a que nos submeteram. Pegar cada um seus apetrechos de faxina e iniciarmos a limpeza necessária, pois, não é possível aceitar, nos permitir conviver com tanta imundice. (Rosa Zamp)

"A verdade e a mentira
(Diléa Frate)
A verdade marcou um encontro com a mentira. A verdade chegou na hora, pontual e certa. A 
mentira chegou atrasada, e se justificou: "Minhas pernas são curtas e bambas. Mas não conte a 
ninguém". A verdade nada disse. Apenas sorriu. 
A mentira prosseguiu: "O que você quer de mim? Eu sou bonita, você é feia, eu sou jovem, você 
é velha, eu sou extrovertida, você é tímida, eu sou agradável, você, desagradável, eu sou, enfim, aquilo que as pessoas querem. Posso ser qualquer coisa,  estar em qualquer lugar, posso fazer tudo o que quero, e, francamente, não vejo o porquê de estar aqui, nesse momento, perdendo o meu tempo com alguém que não é bem aceita em todos os lugares. O que você quer de mim, afinal?", disse a mentira com a voz ligeiramente esganiçada. 
A verdade, com voz límpida e cristalina, respondeu apenas: "Quero lhe dizer que, apesar de sua 
beleza e formosura, eles querem a mim. As pessoas buscam a mim, mesmo quando encontram você". 
Na hora de ir embora, sempre apressada, a mentira botou o casaco da verdade e saiu correndo. A 
verdade, para não passar frio, botou a roupa da mentira. E todo mundo achou que a verdade era a 
mentira e a mentira era a verdade. Mas foi só por  um tempo: logo o vento forte soprou revelando as 
pernas curtas e bambas da mentira disfarçada."




O artigo abaixo fala do livro que trata da questão mentira na política. 
Buscado no blog: http://abraabocacidadao.blogspot.com da querida Sonia Amorim
PORQUE OS GRANDES DO MUNDO MENTEM

Marcelo Barros*
É o título de um livro (Why Leaders Lie) que acaba de ser publicado por John Mearsheiner, professor de Ciências Políticas na Universidade de Chicago (Internazionale, 27/5/2011, p. 5). O livro elenca mentiras graves proclamadas por Donald Rumsfeld, ex-secretário de Defesa dos Estados Unidos (“Sabemos onde estão as armas de destruição em massa.”), do premier italiano Sílvio Berlusconi (“A esquerda italiana quer transformar nossas cidades em acampamentos de ciganos, invadidas por estrangeiros.”) e por presidentes de vários países democráticos. Aliás, segundo o professor, os governos de países ditos democráticos mentem mais, já que os ditadores não precisam mentir. Não dependem do consenso de seus cidadãos.
As mentiras dos poderosos são de vários tipos. Há as de caráter pessoal, como quando depois de eleitos, os políticos esquecem ou negam promessas de campanha. Há mentiras de conteúdo econômico. E há as que justificam ou provocam guerras, massacres de povos inteiros e lançam países em aventuras inconcebíveis e inconsequentes, como fez George Bush e agora fazem os governos que coordenam ações militares na Líbia e em outros países. Um bispo católico de Trípoli declarou: “As tropas da Otan estão jogando bombas sobre alvos civis, destroem hospitais e tornam nossa vida insuportável. Eram aliados de Gadafi até poucos meses. Agora apoiam os rebeldes para garantir a continuidade dos seus interesses nos poços de petróleo e minérios do país”. Nos Estados Unidos, Nethanhyahu, primeiro-ministro de Israel, declarou que é a favor da paz no Oriente Médio, mas, ao mesmo tempo, deixou claro que é contrário a um Estado palestino. O que está por trás desta mentira é: “precisamos vender as armas que fabricamos e não temos contra quem usá-las a não ser contra os palestinos. Por isso, continuaremos a guerra”.
No Brasil, entre outros políticos processados, um vice-prefeito foi preso e um ex-ministro do governo está sob investigações, acusados de corrupção econômica. Como outros povos do mundo, os brasileiros estão cada dia mais preocupados com a corrupção que mina nossas instituições sociais e políticas. Por outro lado, a imprensa e os partidos de direita que não se incomodavam muito quando a corrupção era praticada por seus aliados, agora aproveitam qualquer chance para atacar o governo. Nos anos 1990, a propaganda oficial era que um remédio contra a corrupção era privatizar as empresas estatais. Privatizaram tudo o que foi possível e a corrupção continua inabalável. Nos anos mais recentes, a imprensa tem denunciado sinais de corrupção, até quando não pode prová-la. A Polícia Federal atua mais fortemente do que antes. Políticos que antes nunca foram incomodados estão indo para a cadeia e respondem a processos. Mesmo assim, a corrupção continua. Os meios de comunicação e a sociedade em geral veem a corrupção como uma falha moral de alguns políticos. Não percebem que, no sistema vigente no Brasil e na sociedade dominante, a corrupção é um problema em primeiro lugar político e estrutural. É mais um sintoma de doença do que uma doença em si mesma. Não adianta combater a corrupção apenas como uma falha moral de alguns políticos e não buscar as causas estruturais. É preciso perceber que sem uma transformação no sistema social e econômico que provoca isso, nunca se resolverá esta epidemia. Um sistema econômico que mantém desigualdades tão terríveis como no Brasil não pode ser isento de corrupção. A corrupção não é apenas o roubo e a riqueza obtida de forma claramente desonesta. O lucro exorbitante dos grandes bancos, contra os quais ninguém protesta, é uma forma de corrupção do poder. Um político eleito para um tipo de programa de governo, que trai seus eleitores e realiza uma gestão contrária àquela para a qual foi eleito, comete uma corrupção política.
Para destruir uma praga, é preciso remover as raízes do problema. Só venceremos profundamente a corrupção quando conseguirmos, a partir das bases, organizar uma sociedade participativa que não apenas eleja governos, mas os controle e tenha o poder de, a todo momento, confirmar ou destituir os seus representantes legais. Em outros lugares do mundo isto está começando a se fazer. Os poderosos que mentem e defendem injustiças estruturais que se cuidem.


* Marcelo Barros é monge beneditino e escritor.


imagem: google

Se leu até aqui, meus parabéns ou meus pêsames, pois deve estar tão saturado quanto eu. Beijos amigo(a)s!

segunda-feira, 13 de junho de 2011

A Era Digital (humor também é coisa séria)



A divertida imagem acima, bem como o texto, logo abaixo, referem-se a conteúdo de e-mail que me foi encaminhado pela colega Janaina Senna Martins, multiplicadora em informática educativa do NTE Rio Grande - RS e editora do blog Realidade Virtual , que recebeu de outro colega e assim por diante, nessa grande teia virtual que é o compartilhamento de mensagens de correio eletrônico. Vez em quando, diante de tantas correntes, vírus, spams e outros materiais indesejados, recebemos um material que ainda que tenha como objetivo principal o humor, poderá ser usado como conteúdo reflexivo, sobre as mudanças profissionais e sociais que ocorreram no mundo real, a partir das interações no mundo virtual.
A imagem da idosa com um joytick diante de um videogame que simula o ato de tricotar é emblemática dessa Era Digital, em que a aprendizagem não tem mais idade para iniciar. A aprendizagem é um processo contínuo, por toda a vida, estejamos conectados ao mundo virtual ou ao real.

Abaixo, íntegra da referida mensagem recebida:

Como estamos na "Era Digital", foi necessário rever os velhos ditados existentes e adaptá-los à nova realidade.

1. A pressa é inimiga da conexão.
2. Amigos, amigos, senhas à parte.
3. A arquivo dado não se olha o formato.
4. Diga-me que chat frequentas e te direi quem és.
5. Para bom provedor uma senha basta.
6. Não adianta chorar sobre arquivo deletado.
7. Em briga de namorados virtuais não se mete o mouse.
8. Hacker que ladra não morde.
9. Mais vale um arquivo no HD do que dois baixando.
10. Mouse sujo se limpa em casa.
11. Melhor prevenir do que formatar.
12. Quando um não quer, dois não teclam.
13. Quem clica seus males multiplica.
14. Quem com vírus infecta, com vírus será infectado.
15. Quem envia o que quer, recebe o que não quer...
16. Quem não tem banda larga, caça com discada.
17. Quem semeia e-mails, colhe spams.
18. Quem tem dedo vai a Roma.com
19. Vão-se os arquivos, ficam os backups.
20. Diga-me que computador tens e direi quem és.
21. Uma impressora perguntou para a outra: - Essa folha é sua ou é impressão minha?
22. Aluno de informática não cola, faz backup.
23. Na informática nada se perde nada se cria. Tudo se copia... E depois se cola.

sábado, 11 de junho de 2011

"Existe razão nas coisas feitas pelo coração?"

Uma homenagem ao dia dos namorados, aos 25 anos de um dos maiores clássicos da música brasileira e seu compositor e poeta o grande Renato Russo que se estivesse vivo este ano completaria 50 anos. 
A música eternizada da banda Legião Urbana virou um curta magnificamente elaborado que vem batendo recordes de acesso nas redes sociais, um fenômeno da internet no Brasil, embora tenha uma propaganda ao final feita de forma discreta. O filme ficou espetacular e vale assistir a história de amor eterno neste fim de semana em que se comemora o dia dos namorados.
Aproveitem o vídeo, a música,  namorem muito, beijem muito e acreditem: o Amor sempre vale a pena! (Rosa Zamp)



Eduardo e Mônica



Legião Urbana

Composição : Renato Russo


Quem um dia irá dizer
Que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração?
E quem irá dizer
Que não existe razão?



Eduardo abriu os olhos, mas não quis se levantar
Ficou deitado e viu que horas eram
Enquanto Mônica tomava um conhaque
No outro canto da cidade, como eles disseram


Eduardo e Mônica um dia se encontraram sem querer
E conversaram muito mesmo pra tentar se conhecer
Um carinha do cursinho do Eduardo que disse
"Tem uma festa legal, e a gente quer se divertir"


Festa estranha, com gente esquisita
"Eu não tô legal", não agüento mais birita"
E a Mônica riu, e quis saber um pouco mais
Sobre o boyzinho que tentava impressionar
E o Eduardo, meio tonto, só pensava em ir pra casa
"É quase duas, eu vou me ferrar"


Eduardo e Mônica trocaram telefone
Depois telefonaram e decidiram se encontrar
O Eduardo sugeriu uma lanchonete
Mas a Mônica queria ver o filme do Godard


Se encontraram então no parque da cidade
A Mônica de moto e o Eduardo de "camelo"
O Eduardo achou estranho, e melhor não comentar
Mas a menina tinha tinta no cabelo


Eduardo e Mônica eram nada parecidos
Ela era de Leão e ele tinha dezesseis
Ela fazia Medicina e falava alemão
E ele ainda nas aulinhas de inglês


Ela gostava do Bandeira e do Bauhaus
Van Gogh e dos Mutantes, de Caetano e de Rimbaud
E o Eduardo gostava de novela
E jogava futebol-de-botão com seu avô


Ela falava coisas sobre o Planalto Central
Também magia e meditação
E o Eduardo ainda tava no esquema
Escola, cinema, clube, televisão


E mesmo com tudo diferente, veio mesmo, de repente
Uma vontade de se ver
E os dois se encontravam todo dia
E a vontade crescia, como tinha de ser


Eduardo e Mônica fizeram natação, fotografia
Teatro, artesanato, e foram viajar
A Mônica explicava pro Eduardo
Coisas sobre o céu, a terra, a água e o ar


Ele aprendeu a beber, deixou o cabelo crescer
E decidiu trabalhar (não!)
E ela se formou no mesmo mês
Que ele passou no vestibular


E os dois comemoraram juntos
E também brigaram juntos, muitas vezes depois
E todo mundo diz que ele completa ela
E vice-versa, que nem feijão com arroz


Construíram uma casa há uns dois anos atrás
Mais ou menos quando os gêmeos vieram
Batalharam grana, seguraram legal
A barra mais pesada que tiveram


Eduardo e Mônica voltaram pra Brasília
E a nossa amizade dá saudade no verão
Só que nessas férias, não vão viajar
Porque o filhinho do Eduardo tá de recuperação


E quem um dia irá dizer
Que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração?
E quem irá dizer
Que não existe razão?


quinta-feira, 9 de junho de 2011

Salvem as nossas florestas...salvem a Humanidade!

Apelo ao Senado Federal e a Presidenta Dilma Rousseff para impedir a aprovação do novo Código Florestal. Abaixo a ganância!



Em homenagem ao Chefe Seattle que em 1854 (verdadeira ou não, há polêmicas) em resposta a um proposta do Presidente dos EUA para que sua tribo desocupasse suas terras em troca de uma outra reserva deu uma grande e profética lição ao homem branco sobre a exploração do meio ambiente. Leia mais.

A Severn Cullis Suzuki a menina canadense que calou o mundo em 1992 na ECO 92 – durante Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, que ocorreu no Rio de Janeiro- Brasil sobre que futuro e planeta as nações pretendiam deixar para as crianças. Indico que Leia e assista ao vídeo.

A magnânime resposta do Senador Cristovam Buarque que em 2001 Durante um debate em uma Universidade, nos Estados Unidos foi questionado por um estudante universitário americano — que disse solicitar a resposta de um humanista e não de um brasileiro — acerca da internacionalização da Amazônia.  E que numa resposta brilhante, de improviso calou os americanos. Indico que  Assista ao vídeo

Em memória de Chico mendes, da missionária Irmã Dorothy, do casal José Cláudio e Maria, de Adelino Ramos e mais de 400 trabalhadores rurais assassinados nos últimos dez anos apenas por que defendiam as matas, as florestas, o meio ambiente...mais:  leia aqui

Enfim, em nome do povo que habita esta terra, de todos os povos, se isso não lhes tocar peço em nome de seus filhos, seus netos, de vossa descendente geração para que se lembrem que está em vossas mãos muito do futuro do ar que respiraremos, da água que beberemos, das consequências de seus atos no presente.
O amanhã, o destino das próximas gerações se escreverá através de suas mãos, portanto pensem nisso.

 Preciso de vocês... 



imagens e charges: da internet

terça-feira, 7 de junho de 2011

Quadrilha está em alta...hum, qual delas???


OU


A primeira imagem tem como definição: no folclore brasileiro dança tradicional em festas juninas.
Sou do tempo - não faz tanto tempo assim - que Quadrilha era sinônimo da festa folclórica comemorada no mês de Junho. As famosas festas juninas com muita música, dança, fogueira, quentão, pipoca, ah...tanta coisa boa e dancei em muitas quadrilhas.
Hoje ainda resistem nas escolas como forma de resgatar os costumes e em festas mais tradicionais de determinados estados e municípios.

Já a segunda imagem tem como definição: um grupo unido e fechado, com o intuito de enganar, ludibriar e roubar as pessoas e também, fraudar, tramar, arquitetar, planejar um metodo de como burlar as normas de uma sociedade sem serem pegos, passando por cima de todos que estiverem contra eles sem medir as consequências.

Qual delas está mais em evidência nos dias atuais???

Rosa Zamp

imagens: internet-google

domingo, 5 de junho de 2011

Amor...lembranças...também é preciso!

Para diversificar um pouco compartilho de um vídeo/música, para mim, lindíssimo. Vale a pena recordar e para quem não conhece delicie-se também. (Rosa Zamp)



Viva Forever
(Rowe Matt, Stanard Richard)

Viva Forever

Você ainda se lembra de como costumávamos ser,
Nos sentindo juntos, acreditando em tudo Que meu amor me disse:
Ambos éramos sonhadores Era um jovem amor sob o sol,
Sentia como meu salvador, meu espírito que te dei, Nós apenas começamos

Até amanhã, sempre seja minha

Viva para sempre, eu estarei esperando,
Eternamente, como o sol,
Viva para sempre, para o momento,
Sempre buscando o único.

Sim, eu ainda me lembro de cada palavra sussurrada,
O toque da sua pele, dando vida lá de dentro Como numa canção de amor que eu tinha ouvido
Escorregando pelos dedos, como as areias do tempo,
Promessas feitas, cada memória guardadas como reflexos em minha mente

Até amanhã, sempre seja minha

Viva para sempre, eu estarei esperando,
Eternamente, como o sol,
Viva para sempre, para o momento,
Sempre buscando o

De volta onde eu pertenço agora, era apenas um sonho,
Sentimentos, eles nunca serão vendidas, eo segredo é seguro comigo

Até amanhã, sempre seja minha

Viva para sempre (Viva para sempre),
Eu estarei esperando (Eu estarei esperando),
Eternamente (eterna) como o sol (como o sol),
Viva para sempre (Viva para sempre), para o momento (no momento),
Sempre buscando (Sempre buscando) a um (para um),
Viva para sempre (Viva para sempre),
Eu estarei esperando,
Eternamente, como o sol,
Viva para sempre (Viva para sempre), para o momento,
Sempre buscando o único,
Viva para sempre (Viva para sempre),
Eu estarei esperando,
Eternamente, como o sol,
Viva para sempre (Viva para sempre), para o momento,
Sempre buscando o único (para um)

Viva para sempre, eu estarei esperando (Eu estarei esperando),
Eternamente, como o sol,
Viva para sempre (Viva para sempre), para o momento,
Sempre buscando o único.


Beijos meus amores!

quarta-feira, 1 de junho de 2011

As crianças cada vez mais cedo rogam por uma vida digna


Quiido Papai do Céu

Pu favol, põe bastante zuízo nas zentes gandes.
Insina eles a respeitá os bicinhos, as forzinhas, as matas,
os rios, as paias, o mar e todo ar do céu
pa zente num picizá de inalação nem inzeção
que cura dodói e faiz oto dodói.
Insina eles a num bigá, num faze tanta cala feia, num
zogá tanta bomba, num dessá tanta zente sem casinha,
sem papai, sem mamãe, sem papinha.
Insina eles, Papai do Céu, a ficá bem quetinhos no seu colinho,
qui cura tudo lá dento du colação, aí eles vão ficar bem milor,
bem mais bunitinhos!
I a zente vai podê tê futuio nessa Terra linda qui ce deu pa nóis!
Tem pacênça, Papai do Céu, eles ainda apende!
Muito bigado. Amém, um bezo de todas as quianças.
(autoria desconhecida)

Na primeira leitura dessa oração o primeiro instinto é de sorrir e
pensar: que bonitinho, que lindo!
Como educadora e outros poderão confirmar essa fala, as crianças estão cada vez mais
precoces no desenvolvimento intelectual, físico, psíquico, nas ações, nas palavras...
Com a avalanche de notícias trágicas e devastadoras amplificadas pela grande mídia e com a desatenção das famílias que permitem o acesso das crianças aos meios de comunicações como
TV e internet sem o cuidado sobre o conteúdo que estão tendo acesso, o que vemos e ouvimos nas escolas dos pequenos nos deixam muitas vezes assustados, perplexos, até sem argumentos de imediato.
Quando digo pequenos estou falando de crianças ainda no jardim de infância que ainda mal
dominam a linguagem falada.
São muitas as consequências dessa precocidade, mas a pior é perceber em seus olhinhos, em seus desenhos, em suas falas situações que não estavam preparados para vivenciar. Expressões de
preocupação por certos acontecimentos que tomaram conhecimento. Desde quando uma criança deveria ter motivos para preocupar-se com algo? Exceto sobre qual brincadeira vai optar, qual será a próxima peraltice, saciar sua fome, sua sede.
Pois, a sede que muitas vezes vemos expressos nessas crianças não é a de água. É uma sede angustiante de quem não está entendendo ou entendendo muito bem o mundo que os rodeia.
Os educadores precisam cada vez mais estar atentos e preparados ao que as crianças nos transmitem para que nosso apoio seja no mínimo de aconchego, de segurança, de compreensão
do que estão sentindo para que suas inseguranças sejam amenizadas. Além é claro de outras atitudes que todo educador e a escola têm de tomar e que não vou relacionar aqui por que
não é esse o objetivo do post.

Eu só gostaria de compartilhar essa mensagem para pararmos um pouco de olhar para os nossos
próprios umbigos de "adultos" e prestar mais atenção aos nossos filhos, nossos alunos, às
nossas crianças que também e de forma muita mais complexa sofrem com essa sociedade atual que
massifica e massacra desde a mais tenra idade.
(Rosa Zamp)


Imagens: google